Ziulkoski assina protocolo de intenções de cooperação com a Unaf

Agência CNM

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, se reuniu nesta terça-feira, 16 de dezembro, com representante do Governo da Província de Formosa (ARG) e o reitor e vice-reitor da Universidade Nacional de Formosa (Unaf) para debater questões fronteiriças e a cooperação internacional transfronteiriça. Na ocasião, foi assinado um protocolo de intenções e cooperação técnica entre a CNM e a Unaf.

Com a assinatura do documento, as entidades se comprometeram trabalhar em conjunto e produzir um levantamento na Argentina da situação de fronteira do país. Sabendo do Relatório Final do I Encontro dos Municípios de Fronteira, elaborado pela CNM, os argentinos vieram buscar a expertise e o know-how da Confederação para produzir um similar para o país vizinho.

Os trabalhos desenvolvidos no Programa Municípios de Fronteira, desenvolvido pela Assessoria Internacional da entidade, foram apresentado aos representantes da Argentina e da Unaf. O presidente da CNM firmou que a Confederação está aberta para contribuir e colaborar para um debate efetivo para mais interação entre as áreas de fronteira. “Podem contar com o apoio da CNM”, afirmou. “Precisamos ser protagonistas para desencadear a integração e sair da teoria”, ponderou Ziulkoski.

Método
De acordo com Hector Morales, não existe na Argentina um estudo como o que a CNM desenvolveu no Brasil. Ele reconhece que é importante haver conhecimento da fronteira Argentina para fortalecer a cooperação internacional transfronteiriça. Morales defende que é importante o estudo ter compatibilidade com o que existe no Brasil, para que a comparação das diretrizes adotadas facilite a continuação de ações.

Já a Universidade de Formosa – responsável técnica pelo projeto – busca na CNM a experiência dos encontros de fronteira, realizados ao final de 2007, e o relatório de conclusão do trabalho. 

Eventos
A CNM solicitou que fosse levado em consideração o Encontro da Federação Latino-Americana de Cidades, Municípios e Associações de Municípios (Flacma) que ocorreu no ano passado no Brasil, nesse ano no México e ano que vem se dará em setembro na Argentina, para apresentar os avanços do projeto e suscitar o debate da fronteira em nível continental.

Ziulkoski finalizou o encontro, avaliando a atuação da entidade na área internacional. “A CNM tem fortalecido a atuação internacional dos municípios”, ponderou. De acordo com ele, trabalhar a fronteira é um caminho para aumentar e melhorar a cooperação na América do Sul e reafirmou que os municípios são protagonistas no processo de integração.