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24/04/2013

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Senadora cita pesquisa da CNM para sugerir medidas que reduzam a violência no trânsito

ABrA violência registrada no trânsito foi tema de pronunciamento feito na tribuna do Senado. E os números de pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) foram citados pela senadora Ângela Portela (PT-RR) para mostrar a triste realidade dos índices de mortalidade na capital do Estado de Roraima. Boa Vista aparece em primeiro lugar, com taxa de 34,4% entre as capitais de menor porte populacional que apresentam os maiores números de mortes por acidente no trânsito.

A senadora lamentou o título nada agradável que a capital de Roraima ostenta no estudo da CNM, “números que são reafirmados pelos dados da própria  Seção de Estatística do Detran”, afirma. O fenômeno da violência que coloca Boa Vista na liderança não é, conforme pronunciamento de Ângela Portela uma exclusividade do Estado de Roraima. “Entre 2002 e 2010 houve um crescimento de quase 25% nos acidentes fatais no País o que fez o Brasil responsável por 4% das mortes de trânsito ocorridas em todo o mundo”, lamenta.

Agência SenadoÂngela Portela disse que os motociclistas são os mais atingidos. Em nove anos, o número de acidentes envolvendo motos passou de 3.744 em 2002 para 10.134 no ano passado. Além disso, 25% do total de acidentes fatais registrados no País envolvem os motociclistas. Segundo a senadora, esse levantamento mostrou que, com a vigência da Lei Seca, alguns Estados apresentaram redução de até 30% no número de mortes no trânsito. “A revelação desse fato nos induz a constatar que foi acertada a posição de enrijecer as leis, especialmente a Lei Seca, para que os infratores deixassem de contar com a certeza da impunidade”.

No caso das rodovias, a senadora avalia que a péssima condição de muitas estradas também ajuda a provocar as mortes que estão inchando as nossas estatísticas. “É preciso admitir que estamos diante de um problema de ordem social e de ordem cultural. Diante de tudo que estamos a ver, penso que a origem de todo esse estado de coisas está na educação e na formação do indivíduo”.

Com base nessa conclusão, Ângela Portela sugere como solução para a humanização do trânsito  maior investimento em educação para o trânsito, que envolve diretamente uma educação voltada para a cidadania. “É preciso criar nossas crianças dentro de uma cultura de paz, de respeito à vida e à integridade física de todas as pessoas. Essa educação para a vida vai além, muito além da educação no trânsito”, conclui.

Agência CNM, com informações do Senado



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