Representantes da rede Aliança de Cidades Internacional visitam a CNM

Diane Lourenço
Agência CNM

Nesta terça-feira, 10 de julho, o diretor-geral da Aliança de Cidades (Cities Alliance), William Cobbet, e o coordenador-geral Brasil da instituição, Giorgio Romano Schutte, visitaram a Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília, para iniciar uma parceria de trabalho.

A atuação da Aliança é norteada pela Meta 11 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU que é, até 2010, alcançar melhora significativa na vida de pelo menos cem milhões de habitantes de assentamentos precários pelo mundo.
 
Schutte explica que a Aliança de Cidades foi criada para atacar a questão da pobreza urbana. “Entendemos que é importante que a cidade não só participe, mas se torne uma liderança na luta contra a pobreza urbana”, afirma. “Por isso, nos chamamos Aliança de Cidades, porque unimos vários parceiros, como Banco Mundial, ONU-Habitat, governos nacionais e também representações de cidades e metrópoles”, diz.

Durante a reunião, os representantes da Aliança apresentaram os trabalhos desenvolvidos pela entidade e conheceram as atividades desenvolvidas pela CNM. “Para o trabalho no Brasil, é necessário buscar o envolvimento das representações nacionais, como é o caso da CNM, para vermos se existe a possibilidade de ações em comum”, afirma Schutte.

Aliança de cidades
A Aliança de Cidades foi criada em 1999 para ajudar na implementação da Agenda Habitat especificamente durante a campanha global para melhorar as condições nas favelas e assentamentos precários com enfoque na participação e na abordagem territorial e integral.

A iniciativa partiu de ONU-Habitat, Banco Mundial e de representações internacionais das cidades, hoje unidos na organização internacional Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) e Associação Mundial das Grandes Metrópoles (Metrópoles), ao qual se juntaram governos nacionais dos principais países desenvolvidos. Em 2003, o Brasil decidiu se integrar à iniciativa por meio do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal. Esse exemplo foi seguido por vários países em desenvolvimento, entre os quais África do Sul, Nigéria e Etiópia.

São membros da agência a CGLU e a Metrópoles. Entre os governos nacionais, estão os de África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Etiópia, França, Holanda, Itália, Japão, Nigéria, Noruega, Reino Unido e Suécia. A Aliança é integrada ainda por organizações multilaterais, como o Banco Asiático de Desenvolvimento, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), ONU-Habitat e Banco Mundial.

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