Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com o política de privacidade e política de cookies.

Home / Comunicação / Recursos para projetos de mobilidade urbana têm previsão de queda no País

Notícias

19/07/2016

Compartilhe esta notícia:

Recursos para projetos de mobilidade urbana têm previsão de queda no País

19072016_mobilidadeurbana_GovSPA crise econômica pela qual o Brasil atravessa pode impactar os projetos previstos na área de mobilidade urbana. Com as dificuldades apresentadas na conjuntura econômica, dificilmente o montante de R$ 8,5 bilhões investidos no setor em 2015 se repetirá, e muito provavemlemente os valores ficarão bem aquém disso. A perspectiva de queda de desembolsos é do Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

A redução de recursos para mobilidade urbana em 2016 vai afetar o ritmo das obras ainda 2017, já que muitos projetos deveriam ser iniciados neste ano e complementados no ano que vem. Até 2012, a média de liberação de recursos do BNDES era de R$ 1 bilhão por ano, essencialmente para metrô de alta capacidade e trens urbanos e metropolitanos.

Algumas obras que atravessam dificuldades na liberação de verbas são a Linha 6 Laranja do Metrô de São Paulo (SP), a Linha 18 Bronze do monotrilho, o chamado “monotrilho do ABC”, também na capital paulista, e a linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro (RJ). Os empréstimos para tais obras variam de R$ 3,2 milhões a R$ 9,5 milhões.

Para 2016, a previsão é de liberação de recursos menores e voltadas às obras de porte inferior. Houve recentemente a aprovação de empréstimo de R$ 2 bilhões para o Metrô de Salvador (BA), cuja responsabilidade é de uma Parceria Público-Privada controlada pelo Grupo CCR.

Segundo o Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES, para obras de maior porte, neste ano só devem ser liberados recursos para o financiamento das citadas em São Paulo. Caso os indicadores economicos melhorem e os financiamentos sejam retomados em 2017, os reflexos só serão sentidos no País a partir de 2018.

Da Agência CNM, com informações do jornal O Estado de S. Paulo


Notícias relacionadas