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03/09/2010
CNM
A Polícia Rodoviária Federal de alguns Estados dá início nesta sexta-feira, 3 de setembro, à Operação Independência nas estradas do país. O objetivo é intensificar a fiscalização devido ao fluxo de veículos que deve aumentar em razão do feriado da Independência. A Operação termina à meia-noite da próxima terça-feira, 7 de setembro.
Os alvos da Operação serão as infrações que mais contribuem com o aumento da violência no trânsito: excesso de velocidade, ultrapassagens irregulares e motoristas embriagados são os principais exemplos. O uso obrigatório da cadeirinha para bebês e crianças – a exigência passou a vigorar na quarta-feira – também será fiscalizado.
Para garantir mais agentes nas rodovias, a PRF organizou um esquema de revezamento. São Paulo, Santa Catarina e Alagoas também integram a Operação. Em algumas áreas não divulgadas, o Núcleo de Operações Especiais (NOE) terá a atenção voltada para atos criminosos nas estradas.
Apesar das ações em algumas regiões, o assessor nacional de Comunicação da Polícia Federal, inspetor Alexandre Castilho, informa que a PRF não considera este fim de semana como um feriadão prolongado. "Há três anos, a PRF não observa os feriados de terça e quinta-feira como provocadores de feriadão prolongado", explica.
Mesmo assim, Castilho destaca que os motoristas não devem dispensar os cuidados necessários em todas as viagens. Entre eles, não viajar cansado e no final do expediente. Cuidados com o automóvel também são necessários. “É preciso fazer uma revisão prévia do veículo como os freios e o sistema de iluminação. Tudo tem que estar em perfeito estado”, explica o inspetor.
Mortes
No passado, segundo a PRF, 97 pessoas morreram e quase 1.500 ficaram feridas nas estradas brasileiras durante o feriado da Independência. Minas Gerais, Bahia e Paraná lideraram o ranking de vítimas fatais: 24, 11 e 9, respectivamente. Ainda segundo a PRF, dos mais de 10 mil motoristas submetidos ao teste do bafômetro, 436 foram reprovados.
O elevado número de mortes, destaca Castilho, pode se justificar pelo fato de o feriado da Independência não ser religioso e, sim, cívico. "Muitas pessoas bebem e se esquecem de suas responsabilidades com a família e como cidadãos", ressalta.