Notícias
20/08/2018
Mais de 27,6 milhões são subutilizados em sua força de trabalho; CNM atua por meio dos ODS
Mais de 27,6 milhões de pessoas no Brasil são subutilizados em sua força de trabalho, segundo indica Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral (Pnad). Essas pessoas não conseguem emprego; trabalham menos do que poderiam; gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego; ou chegaram a procurar emprego, mas não estavam disponíveis para trabalhar. A temática tem sido abordada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), por meio dos Objetivos de Desenvolviment0os Sustentáveis (ODS).
Pelos números divulgados dia 16 de agosto, a taxa de subutilização da força de trabalho em todo o território nacional foi de 24,6% no segundo trimestre de 2018. Apesar de ainda ser elevado, o porcentual de desocupados, subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial ficou estável em relação ao primeiro trimestre e subiu em comparação com o segundo trimestre de 2017, quando estava em 23,8%.
As situações mais graves de subutilização são no Piauí, com taxa de 40,6%; Maranhão, com 39,7%; e Bahia, com 39,7%. As regiões com os menores índices nesse aspecto foram Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rondônia, 10,9%, 15,2% e 15,5%, respectivamente. Em relação à desocupação, os números mais elevados foram de Amapá, de Pernambuco, de Sergipe e da Bahia – com variáveis entre 21,3% e 16,5%. Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Mato Grosso apresentaram os menores índices.
No segundo trimestre de 2018, o número chegou a 4,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, e foi o maior contingente de desalentados da série histórica da Pnad Contínua, que começou em 2012. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
Atauação
A CNM tem trabalhado a problemática com os gestores municipais por diversas frentes, como o incentivo à formalização e ao crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros; e desenvolvimento do turismo como forma de gerar emprego e renda. A entidade também tem impulsionado os ODS nos Municípios, especialmente o Objetivo 8, que propõe promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
A entidade tem conscientizado para a necessidade de políticas locais voltadas a atividades produtivas, geração de emprego, empreendedorismo, criatividade e inovação. “Tomar ações para o alcance do ODS 08 é uma oportunidade para a gestão local promover o desenvolvimento do Município por meio de uma estratégia integrada que leve em consideração a vocação e recursos exclusivos”, explica a colaboradora da área Internacional da Confederação Isabella dos Santos.
Leia também: Redução da desocupação, CNM indica desenvolvimento do turismo para a geração de emprego e renda
Medo de desemprego é maior entre homens e pessoas com menor grau de instrução
Por: Agência CNM, com informações do IBGE
Foto: Governo do Rio de Janeiro
Da Agência CNM de Notícias