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03/09/2009
Gestores latino-americanos debatem inclusão digital nos Municípios
CNM
Os tempos atuais obrigam todos os setores da sociedade, inclusive os Municípios, a estar atentos às mudanças em tecnologias de informação e comunicação. Também é responsabilidade dos gestores municipais elaborar projetos que vinculem estas tecnologias à administração pública.
Este foi o principal destaque nas discussões dos prefeitos presentes ao painel Cidades Digitais e Governos Locais Abertos, um dos principais assuntos discutidos na V Cúpula Hemisférica de Prefeitos, que acontece em Mar del Plata, Argentina, até sexta-feira, 4 de setembro. Coordenado pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, o painel foi escolhido para ser a primeira atividade do encontro.
Em conjunto, os participantes do painel chegaram à conclusão de que alguns conceitos importantes para a inclusão digital dos Municípios da América Latina ainda não foram desenvolvidos com excelência. Para os gestores latino-americanos, é preciso que as cidades digitais não sejam incentivadas de forma isolada, mas, sim, aliadas a projetos de Estado elaborados a curto, médio e longo prazo.
Ao final das discussões, Ziulkoski e os outros prefeitos concordaram em mais um ponto: é preciso buscar políticas de Estado que contemplem as cidades digitais como um projeto urgente a ser promovido. O objetivo é fazer com que todos os conceitos, ainda desordenados, tenham um destino eficaz.
Ao lado do presidente da CNM, estavam presentes à mesa de autoridades expositores do Uruguai, México, Espanha e Argentina.
Abertura oficial
Durante a cerimônia oficial de abertura nesta quarta-feira, 2 de setembro, a presidente argentina Cristina Kirchner ressaltou que os Municípios são o primeiro escalão do contato político entre os cidadãos e as autoridades. De acordo com Cristina, “os Municípios devem estar cada vez mais próximos dos cidadãos”.
Ela também afirmou que é preciso encarar com firmeza o cenário de grandes desigualdades sociais dos Municípios latino-americanos. “Nenhum gestor deve pensar que conseguirá melhorar a Segurança, Saúde e Educação dos Municípios sem combater as desigualdades sociais em que vivem as comunidades”, acrescentou.