Fórum de Autoridades Locais dos Países de Língua Portuguesa é aprovado

Agência CNM

Os Chefes de Estado de Brasil, Portugal, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste aprovaram o Fórum de Autoridades Locais dos Países de Língua Portuguesa na “VII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”. O encontro ocorreu no dia 24 de julho, em Lisboa.

Os países membros de língua portuguesa adotaram as resoluções, discutidas entre eles, para aumentar a integração do poder local de países lusófonos. Na “VII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa” os ministros também congratularam a iniciativa de criação do Fórum levada a cabo pelas entidades representativas das autoridades locais dos estados membros da Comunidade.

Carta à CPLP
Nos dias 16 e 17 de abril de 2008, durante o Encontro de Governos Locais Lusófonos na XI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, foi elaborada a Carta à Comunidade dos Países de língua Portuguesa (CPLP) que, entre outras considerações, apontava para a necessidade de se criar um espaço institucional dentro da Comunidade. Ainda no documento, os representantes de governos locais dos estados membros da CPLP transmitiram aos seus governos centrais a vontade dos municípios de língua portuguesa em aprofundar a cooperação em nível local entre os países.

Anteriormente, no dia 2 de julho, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, entregou a Carta à CPLP para o ponto que representava a Comunidade no Brasil, que é a Divisão de África II do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Nessa ocasião, o presidente da CNM representou as autoridades locais dos países de língua portuguesa.

Para o presidente a aprovação do Fórum de Autoridades Locais dentro da Comunidade de Língua Portuguesa é um avanço para o movimento municipalista internacional. “A criação do Fórum é uma das ações concretas e práticas obtidas após o nosso encontro durante a XI Marcha”, afirmou Ziulkoski.

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