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19/02/2015
Fórum de Cidades Resilientes foi realizado na Tailândia
O rápido fenômeno de urbanização, combinado com temperaturas crescentes, mudança nos padrões de chuva, intensificação de casos de calor extremo e aumento do nível do oceano fazem da região Ásia-Pacífico uma das mais vulneráveis a desastres naturais do mundo. O Fórum Cidades Resilientes, realizado na Tailândia entre 11 e 13 de fevereiro, buscou discutir soluções para esses desafios da região.
A Conferência reuniu prefeitos, especialistas, pesquisadores e outras autoridades de mais de 30 países, permitindo também a interação entre setores público e privado. A troca de conhecimento, o estudo de casos e as novas parcerias firmadas no evento forneceram boas experiências para que cidades identifiquem soluções comuns. O objetivo final é agirem junto a nível mundial, enfrentando assim desafios que ignoram as fronteiras, como o aquecimento global.
Durante o evento, o papel das cidades foi enfatizado. As própria realização do fórum, por governos locais, foi vista como uma evidência de que as cidades estão tomando a linha de frente na ações para fortalecimento da resiliência. Outros atores, setores, governos nacionais e a comunidade internacional são importantes aliados para ações conjuntas e efetivas.
Conferências
As discussões do Fórum passaram por temas como a Conference of Parties (COP) 21, novos acordos climáticos, plataformas de controle de emissão de gases do efeito estufa, Habitat III, Pacto dos Prefeitos, o fenômeno da urbanização, e um novo Marco de Ação.
O tema de resiliência será discutido mundialmente em março, na Terceira Conferência Mundial para a Redução do Risco de Desastres, no Japão. Um dos principais temas a serem abordados na ocasião é o Marco de Ação Hyogo (HFA). Esse foi o primeiro plano para explicar, descrever e detalhar o trabalho que é exigido de todos os setores e atores para reduzir as perdas causadas por desastres. O HFA foi aprovado em 2005 por 165 países presentes na Conferência, que se comprometeram a adotar medidas para reduzir o risco de desastres até 2015. Passado o prazo estabelecido, a III Conferência deve estabelecer estratégias para um novo Marco de Ação.