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04/11/2015

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Estradas ruins, sem pavimentação e sinalização, fazem Brasil perder R$ 46,8 bilhões, diz CNT

EBCFalta pavimentação, sinalização e traçado nas vias brasileiras. Mais da metade da malha viária do País está em situação regular, ruim ou péssima, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Por causa disso, o Brasil perdeu R$ 46,8 bilhões, em 2014. No mesmo ano, foram 169.153 acidentes rodoviários, com 8.227 vítimas fatais, a um custo de R$ 12,3 bilhões.

Ao todo foram pesquisados 100 mil quilômetros - 55 mil km das rodovias federais e os principais trechos de estradas estaduais. Do total de 1,720 milhão de km de vias, apenas 12,4% são pavimentados.

Dos 100 mil km analisados, 6,3% estão em péssimo estado, 16,1% ruim e 34,9% regular. Outros 42,7% das estradas foram classificados como ótimo ou bom.

Pavimentação, sinalização e traçado
A pesquisa mostra ainda que 48,6% das vias pavimentadas apresentam algum tipo de deficiência. Problemas com sinalização estão em 51,4% das vias analisadas. E em 77,2% da extensão foram constatadas condições inadequadas de traçado.

EBCSegundo a CNT, 86,5% dos trechos analisados são rodovias simples de mão dupla e somente 60% das malhas têm acostamento. No caso de trechos com curvas perigosas, 42% não possuem placas de alerta.

Esta é a 19.ª edição da pesquisa e a Confederação denuncia que alguns trechos federais não melhoram "nunca". Do total de quilômetros avaliados, 51,9% estão em condições ruins ou péssimas.

Ranking positivo e negativo
O trecho que liga São Paulo (SP) e Limeira (SP) é a melhor ligação rodoviária do Brasil, de acordo com a pesquisa CNT. Ela engloba a SP-310, a BR-364 e a SP-348. No ranking das dez melhores estradas, há características em comum: todas são concedidas à iniciativa privada, cobram pedágio e passam pelo Estado de São Paulo.

Na contramão, no primeiro lugar do ranking com piores resultados está o trecho que liga os Municípios de Marabá (PA) e Dom Eliseu (PA), a BR-222.

Investimentos
Em relação aos investimentos, a União aplicou R$ 9 bilhões em 55 mil km de rodovias federais - média de R$ 165 mil por Km. As concessionárias gastaram R$ 6,9 bilhões em 16,5 mil km – média de R$ 422 mil por km.

 

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