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14/08/2019

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Em busca de igualdade e justiça, Marcha das Margaridas reúne milhares em Brasília

Marcha das MargaridasO tráfego das principais vias de Brasília, a capital do poder, foi alterado nesta terça e quarta-feira, 13 e 14 de agosto, por conta da Marcha das Margaridas, ação anual de trabalhadoras rurais. A sexta edição do evento tem por tema Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência. A intenção é reunir 100 mil pessoas em frente ao Congresso Nacional.

Fazem parte das pautas principais deste ano a manutenção de direitos das mulheres rurais, o combate à violência contra as mulheres, o combate à pobreza e o enfrentamento aos casos de feminicídios. Participam do ato agricultoras familiares, ribeirinhas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, camponesas, quebradeiras de coco, trabalhadoras urbanas e dos movimentos feministas e de mulheres indígenas.

O nome do evento presta homenagem à Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande (PB) assassinada em 1983, por enfrentar barões do açúcar em Alagoas. Margarida lutou pelo fim da violência no campo, por direitos trabalhistas como respeito aos horários de trabalho, carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas.

Campanha #Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos
No mesmo contexto, a campanha internacional Mulheres Rurais, Mulheres com Direitos foi lançada em 2017. O objetivo da ação promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) compartilhar informações e soluções inovadoras para tornar visíveis conquistas atuais e futuros desafios para reduzir a pobreza rural e promover a segurança alimentar e nutricional de mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes. No Brasil, é campanha é coordenada pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF/Mapa).

Por meio do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanha a 4ª edição da ação internacional, com foco também para as mulheres indígenas, em concordância com o Ano Internacional das Línguas Indígena – promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Da Agência CNM de Notícias, com informações do G1 e das Nações Unidas


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