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15/06/2015
Desastres naturais são discutidos durante reunião da organização mundial
Durante a reunião do Bureau Executivo da Organização Mundial de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), promovida no dia 11 de junho em Porto Alegre, foram apresentados os resultados da Conferência das Nações Unidas sobre a Redução de Riscos de Desastres, organizada em Sendai, no Japão, de 14 a 18 de março de 2015.
Na conferência, as autoridades locais foram reconhecidas como atores essenciais na hora de reduzir os riscos de desastres. Deste modo foi identificado um protagonismo dos governos locais da Ásia nessa temática.
A questão da água, que também é uma preocupação para muitos Municípios brasileiros, também foi debatida. Um dos destaques foi a inclusão de um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável específico (objetivo 6), na nova agenda internacional que entrará em vigor em 2016, substituindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), reforça a importância de trabalhar a temática da água.
Força Tarefa Global para Resposta a Desastres
Em uma reunião paralela, organizada no dia 10 de junho, a Força Tarefa Global da Organização Mundial de Cidades e Governos Locais (CGLU) se reuniu em Porto Alegre. O grupo é formado por associações de governos locais da França, Holanda e Canadá, entre outros. Seus membros defendem que são as coletividades territoriais que acabam gerindo as catástrofes e, por isso, é importante um maior apoio às autoridades locais nesse assunto.
A representante da Confederação Nacional de Municípios (CNM) falou sobre os desafios enfrentados pelos Municípios brasileiros devido à seca e às inundações, bem como apresentou o Observatório de Desastres da entidade. O Observatório é uma iniciativa lançada durante a XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios que reúne dados mapeados por Município e materiais sobre o assunto.
Para um futuro próximo, destaca-se que são esperados fundos verdes de financiamento para os governos locais no plano internacional. No que se refere à força tarefa em si, espera-se avançar mais em termos de base de dados, protocolos de intervenção comum e coordenação da ação.