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13/07/2018
CNM participa de seminário sobre Tratado de Cooperação Amazônica
Debater o desenvolvimento da região amazônica foi um dos principais escopos do Seminário Quarenta anos do Tratado de Cooperação Amazônica, Sustentabilidade: um paradigma para o desenvolvimento da Amazônia. Como representantes dos Municípios brasileiros, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) participou do evento que ocorreu na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira, 12 de julho.
O evento foi promovido por meio de uma parceria entre a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), o Ministério de Relações Exteriores do Brasil (MRE) e a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados.
A assessora internacional da CNM Thaís Mendes acompanhou as discussões que contaram com participações de representantes do Ministério das Relações Exteriores, por ter sido órgão no governo brasileiro que trabalhou na construção do Tratado e da Organização; o corpo diretor da OTCA; o presidente da CREDN, Nilson Pinto; e representantes de órgãos nacionais que desenvolvem projetos de cooperação com ao países que compõem a Organização.
Tratado de Cooperação Amazônica
O seminário foi promovido em comemoração de 40 anos de existência do Tratado de Cooperação Amazônica, com o objetivo de causar uma reflexão entre as organizações e países que atuam em prol da região sobre os avanços promovidos desde a organização do tratado e quais as propostas para a organização da nova agenda de atuação da Organização que será fechada em novembro deste ano.
“Este [Tratado] era o único caminho para fazer funcionar uma região transfronteiriça tão grande. Sabemos que devemos envolver outros entes, mas hoje vocês puderam ver muitos projetos que foram realizados que deram resultados positivos”, destacou a secretária-geral da OTCA, Jacqueline Mendoza.
O evento buscou ainda realizar uma reflexão acerca da integração que o Tratado e a Organização conseguiram promover entre os países que possuem a floresta amazônica em seu território desde a sua criação até os dias atuais. Proporcionou também um espaço de apresentação por parte de outros atores como sociedade civil e universidades, quais as demandas que estas outras entidades que também atual em prol da conservação da floresta amazônica possuem para o futuro da região.
De acordo com o presidente da CREDN, deputado Nilson Pinto, “temos que agir no caminho de fortalecimento dessas organizações e de outras organizações pan-americanas porque somente juntos podemos alcançar o desenvolvimento da região”.
Reflexão dos desafios
A ideia do seminário também foi a geração de um espaço de reflexão sobre quais os desafios que a OTCA possui para a criação de sua Agenda Estratégica (AECA) 2019-2030 que será finalizada em novembro deste ano. Destaca-se que entre as discussões foi levantada a necessidade de uma maior interação com a sociedade civil e do trabalho da questão de gênero na região.
Para o presidente da Funag o evento propiciou “um balanço que mostra os desafios que temos pela frente, que não são poucos, mas que não devem nos intimar pois vimos o esforço em comum de outros países, e seguir trabalhando com otimismo, e não somente com os governos se não também com a sociedade civil, olhando para o bem-estar das populações amazônicas”.
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