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29/06/2015

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CNM participa de consulta global sobre pequenos Municípios e regiões da CGLU

DivulgaçãoPor ser representante ativa na defesa dos Municípios brasileiros, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi convidada a fazer parte das consultas globais da Organização Mundial das Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) sobre pequenos Municípios e regiões que tem início nesta segunda-feira, 29 de junho, em Barcelona, Espanha.

Projetar as ações dos Municípios do Brasil internacionalmente e, na contramão, destacar experiências internacionais interessantes aos gestores brasileiros, com ênfase na América Latina, é um dos objetivos da CNM. Tendo em vista que o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, exerce um papel de liderança no cargo de vice-presidente da organização mundial de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU).

A CGLU, em sua participação ativa nos debates internacionais, comprometeu-se a desenvolver uma Agenda Global dos Governos Locais e Regionais para o século XXI. Essa Agenda dará respostas as atuais negociações e permitirá o estabelecimento de visões, prioridades e soluções próprias dos governos locais. Servirá também para a preparação da Segunda Assembleia de Governos Locais e Regionais, que será celebrada durante a Habitat III.

Para elaborar essa Agenda de forma ainda mais colaborativa, a rede mundial de Cidades e Governos Locais Unidos realiza consultas que contemplem a perspectiva de diferentes atores. Essas consultas demonstram o esforço da CGLU de desenvolver um diálogo mais inclusivo, que leve em conta as preocupações e prioridades da diversidade de seus governos locais.

Consultas já realizadas
Lançados no início de junho, os Relatórios "Consulta sobre o papel das cidades intermediárias" e "Consulta sobre o papel das cidades metropolitanas e periféricas" são frutos de debates realizados em março deste ano. O objetivo é discutir o papel dos atores mencionados na nova agenda global para, assim, desenvolver em conjunto uma estratégia de trabalho da organização para o século XXI. Busca-se definir uma agenda global própria para a CGLU que seja menos reativa às questões apresentadas pela comunidade internacional.

A publicação dos relatórios amplia o escopo das iniciativas conduzidas até o momento ao concentrar esforços em desenvolver novas formas inclusivas de diálogo para além da simples participação dos membros como agentes passivos. Espera-se identificar questões, preocupações e prioridades que sejam comuns a todos os atores em ordem de forjar alianças para as negociações internacionais vindouras.

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