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30/12/2014

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CNM destaca perspectivas e decisões da Rede de Cidades e Governos Locais Unidos

CGLU_Ano_Novo_2015_pequenoA Confederação Nacional de Municípios (CNM) destacou alguns pontos do documento divulgado pela Rede de Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU) no dia 22 de dezembro. O documento reforça as principais decisões políticas da reunião do Conselho Mundial, que foi realizada em novembro deste ano. Os pontos destacados pela CNM resumem as perspectivas da CGLU para 2015 e as últimas decisões de 2014 tomadas no evento, que reuniou mais de 400 representantes de 49 países. O encontro do Conselho Mundial aconteceu em Haikou, na China.

Agenda Global até Habitat III

Para 2015, a CGLU está preparando a chamada Agenda Global dos Governos Locais e Regionais para o Século XXI. Trata-se de um documento em cinco idiomas que resumirá os debates, visões e compromissos, assim como os eventos mais importantes, que sejam de interesse dos governos locais. Essa agenda abrangerá um período até 2016, quando será realizada a Habitat III, Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável.

O primeiro rascunho dessa agenda foi apresentado para os membros presentes em Haikou, que o aprovaram e se comprometeram a participar de consultas para garantir que a narrativa do documento esteja alinhada ao conjunto de membros da CGLU. O objetivo posterior a essas consultas é desenvolver cada um dos temas da agenda em reuniões com as seções regionais da Rede e em equipes de trabalho locais, com apoio das comissões e grupos de trabalho da Rede.

Plano de Trabalho 2015

O Plano de Trabalho para 2015, proposto na ocasião, foi aprovado pelos membros, que destacaram o objetivo da CGLU de se tornar mais democrática, fortalecendo a representação, a capacidade operativa e o diálogo de todas suas partes, especialmente as seções regionais.

Em relação à pretensão da CGLU de ampliar o diálogo e fortalecer o trabalho conjunto e transversal entre suas seções regionais, e seus grupos de trabalho, os membros presentes demandaram um retiro de secretariados, comissões e sócios principais da CGLU, em fevereiro, para definir com mais profundidade as sinergias entre as ações nas diversas partes da Rede. Esse trabalho conjunto é importante para que a CGLU, seus membros e seus associados intensifiquem como nunca sua presença em processos internacionais com propostas firmes e alinhadas, que tragam a visão local das questões críticas globais.

A CGLU conta com uma estrutura descentralizada, formada por sete seções regionais, uma seção metropolitana e uma seção para governos regionais. Na América Latina, a seção regional da CGLU é a Federação Latinoamericana de Cidades, Municípios e Associações de Governos Locais (Flacma).

Perspectivas

Em sua mensagem de fim de ano, a CGLU destacou o ano de 2015 como uma oportunidade sem precedentes para governos locais e regionais na agenda internacional. O próximo ano concentra importantes processos internacionais de tomada de decisão, em temas como a igualdade de gênero, cultura, redução do risco de desastres, água, financiamento para o desenvolvimento, mudanças climáticas e, principalmente, a agenda de desenvolvimento pós-2015, com definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Todos esses processos fazem com que o ano de 2015 comece já com ênfase na Agenda Pós-2015. A CNM e a CGLU convidam gestores municipais brasileiros a começarem o ano se engajando também nessa Nova Agenda Internacional, com o propósito de transformar as cidades brasileiras a partir do olhar no desenvolvimento sustentável, objetivo que vai muito além de 2015.

Confira aqui outros resultados da reunião do Conselho Mundial da CGLU em Haikou.

 


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