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07/12/2015

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Tratar de forma crucial a violência contra mulheres para implementação dos demais ODS, defende CNM

ODS MulheresEsforços globais para prevenir e acabar com a violência contra mulheres e meninas devem ser efetivamente promovidos. Para isso, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) defende que tema seja tratado de forma crucial dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – nova estrutura de ação global, acordada pelos líderes do mundo, em setembro. A entidade acredita o momento é crucial único para assegurar que o assunto seja pauta prioritária nas agendas políticas. 

Em síntese, a agenda para 2030 traz a ideia universal e a meta de não deixar ninguém pelo caminho. Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), há um específico sobre a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, o que deve atentar às questões de gênero e apontar desafios e metas. Apesar de todos o objetivo serem intrinsecamente interligados e interdependentes, o objetivo cinco 5 chama os governos a conseguirem, mais do que promover, a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e das meninas. 

As metas propostas incluem acabar com a violência, eliminar práticas prejudiciais, reconhecer o valor dos cuidados não remunerados, garantir a total participação das mulheres, bem como a igualdade de oportunidades, na tomada de decisões, e realizar reformas que garantam à população feminina um acesso equitativo aos recursos econômicos. De acordo com a CNM, a incorporação da perspectiva de gênero implica transformar a agenda política existente e integrá-la em todos os programas e em todas as políticas. 

O assunto multidimensional está profundamente arraigado em estruturas econômicas e culturais da sociedade e requer enfoques integrais, conforme entendimento da Confederação. A entidade sinaliza ser necessário explorar o tema no contexto específico de cada país e cada localidade para obter melhorar com eficácia a qualidade de vida em todas as partes. Isso, considerando que o tema envolve outras evidências e acelera o avanço de outros objetivos. Como por exemplo: pobreza, educação, saúde, emprego, segurança alimentar, ambiente e energia sustentável não serão alcançados de forma ampla sem atender a desigualdade de gênero. 

16 dias de Ativismo
Diante do exposto, a CNM desenvolve ação junto com a Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres e tem convidado os gestores locais a participarem de 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A campanha UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres propõe que a população se reúna para Tornar o Mundo Laranja. A iniciativa foi criada pelo Women's Global Leadership Institute, em 1991, e tem o apoio da Organização das Nações Unidas e da CNM. 

Entre o dia 20 de novembro e 10 de dezembro, a mobilização global propõe conscientizar sobre a prevenção e eliminação da violência contra mulheres e meninas. Nesse período, os gestores locais e sociedade civil podem se manifestar e iluminar suas cidades e Estados de laranja. Nesse aspecto, a Confederação convida o movimento municipalista a apoiar as políticas públicas que se comprometam com ações concretas e recursos adequados pela eliminação da violência.


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