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26/09/2008

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CNM convoca municípios a alcançarem as metas do milênio

Agência CNM

 

Ciente da importância dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a CNM busca apoio dos municípios no esforço de intensificar o comprometimento de indivíduos e instituições para que as metas sejam alcançadas até 2015. 

 

Estabelecidos pela ONU, os Objetivos do Milênio são: acabar com a fome e a miséria; oferecer educação básica de qualidade para todos; promover a igualdade entre os sexos e a valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde de gestantes; combater a AIDS e outras doenças; desenvolver a qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente; e aumentar o empenho da população pelo desenvolvimento.

 

Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados da Pnad - IBGE, o Brasil encontra-se em estágio avançado no cumprimento da primeira Meta do Milênio: reduzir à metade a extrema pobreza.

 

Em 2001, 17,3% da população encontrava-se em extrema pobreza (com renda per capita mensal inferior a R$ 87,00). Em 2007, esse porcentual caiu para 10,2%. E dados estatísticos demonstram que, além dessa conquista, também houve uma significativa redução da desigualdade social brasileira. Entre 2001 e 2006, a renda per capita dos 10% mais pobres cresceu 7% ao ano, enquanto a dos 10 por cento mais ricos aumentou 1 por cento ao ano.

 

Contudo, apesar do avanço, o Brasil ainda está – de acordo com o Ipea – longe de um nível "aceitável" de distribuição de renda. O instituto estima que, se mantido o ritmo observado entre 2001 e 2007, ainda serão necessários 18 anos de redução da desigualdade para que o Brasil alinhe, no ranking internacional, as categorias “renda média dos 20% mais pobres” e “renda per capita”.

 

Apoio

As ações para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015 terão o aporte de US$ 16 bilhões de governos, fundações e da sociedade civil. O anúncio foi feito dia 25 de setembro em Nova York pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. O secretário disse que o valor supera as expectativas da ONU e demonstra a solidariedade global. “Hoje fizemos algo especial, uma ampla coalizão pela mudança”, disse.

 

Com informações da Reuters e da Agência Brasil

 

 

 


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