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01/06/2016

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CNM apoia combate à cultura do estupro e incentiva participação na campanha mundial #ElesPorElas

01062016_elesporelas_CNMA Confederação Nacional de Municípios (CNM) chama a atenção dos gestores para a “cultura do estupro”. Segundo definição da ONU Mulheres Brasil (Organização das Nações Unidas), este termo é usado para abordar as maneiras em que a sociedade culpa as vítimas de assédio sexual e normaliza o comportamento sexual violento dos homens. Mais precisamente é quando em uma sociedade, a violência sexual é vista como normal já que a culpa é da vítima. Isto é a cultura do estupro.
 
Na edição de 2015 do maior evento municipalista da América Latina, a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios foi lançada a Campanha #ElesPorElas (#HeForShe), da ONU no Brasil. Na oportunidade, gestores e outras lideranças municipalistas aderiram à campanha, com a mensagem “eu também governo pelas mulheres”.
 
A campanha envolve homens como defensores e agentes de mudança pela igualdade de gênero e pelos direitos humanos das mulheres. Com participação mundial, o Brasil ocupa atualmente o quarto lugar no número de apoiadores da campanha, com mais de 21 mil assinaturas.
 
Cultura do estupro
Exemplos simples do dia a dia são os argumentos usados pelos homens para agredir as mulheres. Frases constantemente repetidas são usadas como forma de motivo para as agressões: mas ela estava de saia curta, mas ela estava indo para uma festa, mas ela não deveria andar sozinha à noite, mas ela estava pedindo, mas ela estava provocando.
 
A cultura do estupro é uma consequência da naturalização de atos e comportamentos machistas, sexistas e misóginos, que estimulam agressões sexuais e outras formas de violência contra as mulheres. Esses comportamentos podem ser manifestados de diversas formas, incluindo cantadas de rua, piadas sexistas, ameaças, assédio moral ou sexual, estupro e feminicídio. Na cultura do estupro, as mulheres vivem sob constante ameaça.
 
Esta cultura é violenta e tem consequências sérias. Ela fere os direitos humanos, em especial os direitos humanos das mulheres. Nenhum argumento deve, em nenhuma instância, normalizar ou justificar atos bárbaros e criminosos como o estupro. Por tudo isso que é tão importante que todas as pessoas, homens e mulheres, entrem para esse movimento pelo fim da cultura do estupro. Ela está nos lares, nas ruas, nas revistas, na TV, nos filmes, na linguagem, na publicidade, nas leis… por isso, todas as esferas da sociedade devem ser mobilizadas para essa transformação.
 
Participe também do debate público utilizando, nas redes sociais, as hashtags #HomensParemACulturaDoEstupro #EstuproNãoÉCulpaDaVítima #QueroUmDiaSemEstupro
 
Clique aqui para saber mais e participar da Campanha ElesPorElas.
 
Saiba mais:
Veja aqui os vídeos com depoimentos de prefeitos brasileiros em apoio ao movimento.

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