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09/02/2005

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Cidades investe R$ 80,5 mi em transporte coletivo urbano e acessibilidade

Agência Brasil

Aproximadamente 400 mil pessoas serão beneficiadas com a melhoria e implantação de 93 projetos de Corredores Estruturais de Transporte Coletivo Urbano em 13 estados brasileiros. O investimento de R$ R$ 80,5 milhões faz parte do orçamento de 2004 do Ministério das Cidades.

Além de melhoria de pavimentação em terminais rodoviários, o investimento está sendo utilizado para construção de faixas exclusiva para ônibus, ciclovias e obras de acessibilidade para usuários de cadeira de roda nos estados de Alagoas, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Paraná e Piauí.

De acordo com o diretor de Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Renato Boareto, os recursos já foram destinados aos estados, porém parcialmente aplicado ao longo de 2004. "Uma parte está concluída e outra parte estão fazendo medição por causa do período eleitoral, mas é investimento comprometido",
explica.

O ministério também investiu R$ 1,5 milhão em 34 projetos de acessibilidade para pessoas com deficiência no ano passado. Segundo Renato Boareto, as intervenções feitas para esse público atinge pelo menos 20% da população de algumas cidades. "Estima-se que no Brasil 14,5% da população tenha alguma deficiência, pelo último senso do IBGE", diz. "E tem mais 8,5% da população com idosos acima de 60 anos".

Para o diretor de Mobilidade Urbana, os projetos de melhoria e implantação dos corredores contribuem com uma política de inclusão social e traz benefícios econômicos e sociais para a sociedade. "Temos empregos gerados pelas obras, diminuição do tempo de deslocamento das pessoas, melhoria da qualidade do transporte, melhoria da colocação de abrigo e valorização do transporte público".

O município ou cidade que queira solicitar financiamento e apoio em corredores de transporte público para o Ministério das Cidades deve ter como base no projeto, a acessibilidade para pessoas com deficiência. Segundo Renato Boareto, a exigência existe desde 2003 e faz parte do Programa Brasil Acessível. "Um município que pede, por exemplo, para fazer um terminal de ônibus, esse terminal tem que ser acessível".

O programa, lançado na metade do ano passado, apóia governos estaduais e municipais na implementação de ações para eliminar barreiras arquitetônicas, como escadas e meio-fios, por exemplo. O objetivo é facilitar a circulação de pedestres e passageiros que têm restrição de mobilidade, como idosos, crianças, gestantes, obesos e pessoas com deficiência.


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