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22/04/2015
A quinta-feira, 23 de abril, pode amanhecer com nova greve dos caminhoneiros. A categoria ameaça parar novamente, como ocorreu há um mês, por causa na indefinição da tabela de custo para embasar um preço mínimo para o transporte de mercadorias. Esta é uma das reivindicações apresentadas na greve de março, mas até então não solucionada pelo governo federal.
Nas negociações anteriores, os caminhoneiros fixaram prazo para resolver esta questão da tabela. Este prazo terminou no feriado, dia 21. O líder de um dos movimentos da categoria, o Comando Nacional de Transporte, Ivar Schmidt, explicou que muitos caminhoneiros dependem de uma tabela mínima para basear os custos de frete. “É uma questão de sobrevivência para a categoria”, alerta.
O problema é que não há consenso sobre o tema, segundo o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), que é coordenador da comissão externa da Câmara sobre o assunto. “Essa é a nossa grande preocupação. Grandes embarcadores e trades entendem que não pode haver uma tabela mínima”, afirma o deputado.
Mínimo respeitado
A tabela funcionaria como um salário mínimo a ser cobrado pelos caminhoneiros para que eles não transportem mercadorias por menos do que é o custo real.
No início da tarde, após reunião entre os caminhoneiros e o governo federal, não houve acordo em relação à tabela. O governo não aceitou a adoção dela. Por isso, ao final do encontro, os motoristas gritavam juntos "O Brasil vai parar".
Agência CNM, com informações da Agência Câmara