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22/06/2015
Após o endurecimento da Lei Seca, em 2012, o percentual de pessoas que admitem beber e dirigir nas capitais do País caiu 16%, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2014. No último ano, 5,9% dos brasileiros dizem ainda manter o hábito de conduzir veículos motorizados após o consumo de qualquer quantidade de álcool – o que indica uma queda em relação a 2012, quando 7% dos entrevistados referiram cometer a infração.
De acordo com a pesquisa, 10,7% dos homens assumem mais os riscos da combinação álcool e direção do que as mulheres (1,7%). Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) se destacam como as capitais com o menor percentual de entrevistados que referiu dirigir depois de beber (3%), enquanto Florianópolis (SC) e Palmas tiveram a maior proporção (14%) e (11%), respectivamente.
A pesquisa Vigitel é um levantamento feito em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, divulgado anualmente. Os dados trazem um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos sobre os hábitos da população.
Mortes no trânsito
Outro número que pode indicar um resultado positivo da aplicação da Lei é a redução, pela primeira vez em dez anos, é o de mortos no trânsito no País. Entre 2012 e 2013, o número de óbitos por vítimas de acidentes de trânsito passou de 44.812 para 42.266 – queda de 5,7%. Com isso, a taxa de mortalidade também diminuiu 6,5% em um ano, passando de 22,5 mortos por 100 mil habitantes em 2012 para 21, em 2013.
Segundo o Vigitel, o percentual de brasileiros que admite beber e dirigir nesse grupo é de 9,8%, bem acima da média nacional.
Da Agência CNM, com informações do Ministério da Saúde