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14/10/2015

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Boa parte da população brasileira gasta mais de uma hora por dia no trânsito

EBCO caos da Mobilidade Urbana faz com que três, em cada 10 brasileiros, gastem mais de uma hora por dia no trânsito para se deslocar para o trabalho ou a escola. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) mostra que passou de 26% para 31%, de 2011 para 2014, a população que perde mais de uma hora por dia nesse deslocamento. O índice chega 39% nos Municípios com mais de 100 mil habitantes e caiu 16% nos com até 20 mil habitantes. 

Encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa comprova que os usuários de ônibus são os que mais passam tempo no trânsito. Nesse grupo, 51% levam até uma hora para chegar ao destino; 28% perdem entre uma hora e duas horas; e 22% gastam mais de duas horas no trânsito. Os brasileiros que usam van fretada e carro estão no segundo grupo dos mais perdem tempo no translado. 

Quase metade da população utiliza transporte público diariamente, ou quase todos os dias, para se locomover. De acordo com a pesquisa, nos Municípios com mais de 100 mil habitantes, a parcela da população que depende do transporte público é de 55%. Deles, 24% vão ao trabalho ou a escola de ônibus, 19% usam carro e os demais utilizam motocicleta, van fretada ou bicicleta. Ainda, segundo o Ibope, 22% dos entrevistados conseguem ir a pé a esses dois destinos. E os homens preferem o carro para se deslocar enquanto as mulheres tendem a adotar transporte público ou andar a pé. 

ABrDados
A pesquisa entrevistou 2002 pessoas, em 142 Municípios, entre 5 e 8 de setembro do ano passado. Para 36% dos entrevistados, o transporte público é ruim ou péssimo. Em 2011, a constatação foi feita por 28% dos entrevistados. A parcela dos que avaliam como ótimo ou bom caiu de 39% para 24%. 

Dentre as justificativas dos que não usam o sistema público estão problemas de capilaridade e frequência, como não chegar a todos os lugares, possuir poucas linhas e poucos veículos disponíveis. Também são empecilhos a lentidão, os atrasos frequentes e a preço dos bilhetes. 

Agência CNM, com informações da Agência Estado

 

 


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