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30/04/2014

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Agricultura urbana é tema de informe lançado pela Organização das Nações Unidas

Pref. Belém (PA)A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou a publicação “Cidades Mais Verdes em América Latina e Caribe”. Uma espécie de informe para incentivar e mostrar os avanços da agricultura urbana e periurbana. O lançamento ocorreu no 7.º Fórum Urbano Mundial, em Medellín, na Colômbia.

O tema tem relevância, pois, as hortas escolares e a horticultura familiar são as formas predominantes de produção de alimentos em zonas urbanas. A agricultura urbana abrange uma ampla lista de atividades adaptadas a espaços pequenos, que vão desde o cultivo de hortaliças em casas até a produção intensiva de flores e criação de animais pequenos para obtenção de ovos e carnes.

Apesar dos agricultores urbanos serem provenientes de todos os grupos etários e origens sociais, a maioria é constituída por famílias de baixa renda. Elas usam a agricultura como uma maneira de reduzir gastos em alimentação e obter mais recursos financeiros pela venda de produtos.

Casos apresentados
Em Tegucigalpa, capital de Honduras, a Prefeitura Municipal do Distrito Central, em parceria com a FAO, desenvolveram um projeto para incrementar o consumo diário de frutas e hortaliças. Ele consistia em capacitar os cidadãos para a horticultura, segurança alimentar e nutrição. Uma busca para que as famílias fossem capazes de criar as próprias horticulturas e produzir o próprio alimento. No término do projeto, mais de 1.200 pessoas haviam recebido os diplomas e passaram a conhecer diferentes formas de consumir e preparar as hortaliças que produziam.

Outro exemplo é Manágua, capital da Nicarágua. O projeto foi financiado pela Espanha e executado pela FAO em colaboração com o Ministério Agropecuário e Florestal e as Prefeituras de Manágua e a cidade de Sandino. Ele teve como objetivo convidar os residentes locais a se inscreverem em cursos sobre o cultivo orgânico de hortaliças. Por meio desses cursos as hortas domésticas não só melhoraram a nutrição de aproximadamente 2.500 membros de unidades familiares, como também os permitiu economizar o dinheiro que seria gasto com a compra de alimentos.

O projeto de Manágua é semelhante com o de Tegucigalpa. A ideia dos projetos é garantir que as famílias, especialmente as mais pobres, tenham acesso a uma alimentação suficiente, nutritiva, saudável e inócua.

Para conferir o informe da FAO na integra, acesse aqui


 


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