Ziulkoski elogia trabalho de líderes de Santa Catarina em cerimônia na Amve

Na manhã desta segunda-feira, 2 de agosto, a Associação de Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) comemorou a marca de 52 anos de fundação. Na oportunidade, após o voto de alguns dos 14 prefeitos de Municípios integrantes da Associação, a Ammvi mudou de nome estrategicamente e passa a se chamar Associação de Municípios do Vale Europeu (Amve).

Na cerimônia realizada pelo canal da entidade no Youtube, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, elogiou o trabalho promovido pelas lideranças. “Chegou nessa idade através do trabalho profícuo e engajado dos municipalistas que militaram em benefício dos cidadãos e das suas cidades. E eu acredito também que parte do fortalecimento nasce muito, e pelo que pude observar na história, Santa Catarina teve um protagonismo no Brasil na criação das associações microrregionais. Eu me lembro que um grupo muito grande de prefeitos, na década de 70 visitou a Itália. Nessa ida houve um certo conhecimento e retornaram dai criando e incentivando as associações microrregionais que depois originou a Fecam [Federação Catarinense de Municípios] e a CNM”, disse.

Sobre a mudança no nome da marca, o presidente da Amve e prefeito de Gaspar (SC), Kleber Wan-Dall, explica os principais pontos observados durante o processo de mudança foram a força da marca, utilizando o nome Vale Europeu como uma atração para aquilo que a região pode proporcionar. “O objetivo é fortalecer nossa história, nossa cultura e principalmente o potencial turístico da nossa região. Sempre digo que o turismo é um momento de descanso e lazer para o turista, mas para nós é um setor da economia extremamente importante. Oportunizamos a nossa gente de gerar emprego e renda”, lembrou.

Antes de finalizar a saudação por vídeo, Ziulkoski estendeu cumprimentos aos prefeitos e ex-presidentes que ajudaram na construção do movimento municipalista. “A minha saudação em todos os Municípios é trazer o reconhecimento, o incentivo e dizer da importância do engajamento cada vez mais na luta em defesa do movimento municipalista que se traduz e tem se traduzido ao longo da história em benefícios não para os prefeitos que lá passaram e sim para suas comunidades”, completou.

Entre os benefícios, o líder municipalista nacional citou a regulação do chamado Pacto Federativo, que vem ocorrendo junto ao Congresso Nacional e no Executivo Federal. Entre as mudanças, ainda reforçou a evolução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que, na década de 80, era 17% e atualmente corresponde a 24,5%. No balanço, o número é 17% a mais do bolo tributário nacional na parte do Fundo, o que se traduz em algo em torno de R$ 30 bilhões que vai para os Municípios do Brasil.

Da Agência CNM de Notícias com informações do jornal O Município Blumenau