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14/08/2007
Sertãozinho realiza audiência pública e conclui mais uma etapa do PDP
Raquel Montalvão
Agência CNM
Sertãozinho (PB) é um dos municípios participantes do Projeto Plano Diretor como Mecanismo de Promoção da Eqüidade, desenvolvido por meio da parceria firmada entre a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O município concluiu mais uma etapa do processo de elaboração do plano diretor nesta segunda-feira, 13 de agosto, com a realização de audiência pública de leitura da realidade municipal. O evento contou com a participação dos técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
De acordo com o prefeito da cidade, Antônio Ribeiro, o projeto tem bom resultado. “A oposição tem participado das reuniões e levado suas questões”, afirma o prefeito, que se considera satisfeito com a iniciativa. Ele analisa que cerca de 60 pessoas, entre comerciantes, vereadores e profissionais liberais, participaram da audiência pública.
“É um avanço muito grande para o município ter chegado até esta fase”, diz o prefeito. Ele avalia que, na região, nenhum outro município elaborou o plano. “Estamos avançando, e o plano trará novidades”, declara.
O município, de 33 quilômetros quadrados e 3.444 habitantes, tem cerca de 39% da sua população na área rural. O cultivo de abacaxi é um das atividades que impulsionam a economia local. Ribeiro afirma que o PDP norteará e promoverá também o desenvolvimento do setor.
Mobilização
A prefeitura tem feito uso de carro de som, ofícios e cartas convites para incentivar a participação popular. “O plano levanta a realidade o município”, salienta o prefeito. Ribeiro acredita que a participação popular é fundamental para se chegar a um diagnóstico mais real da situação do município.
Sobre o apoio da CNM, que desenvolve o programa no estado em parceria com a CIDA e com o apoio da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), o prefeito diz que é extraordinário. Ele elogia o trabalho desenvolvido pela entidade e os técnicos integrantes do projeto. “Sem a CNM, não chagaríamos onde estamos”, avalia.