Seminário debate produção de etanol no país

Agência CNM

A Consultoria Legislativa do Senado promoveu, dia 2 de outubro, o Seminário Viabilidade econômica da segunda geração de biocombustíveis: uma simulação para o caso do Brasil, com o objetivo de realizar uma avaliação técnica aprofundada sobre a questão da produção de etanol e seus impactos econômicos, sociais e ambientais no país, visando auxiliar o processo decisório do Senado.

Uma das conclusões foi mostrar que a produção do combustível extraído da cana-de-açúcar não irá prejudicar a Amazônia, porque o clima da região não seria favorável ao cultivo da planta, ao contrário de muitos municípios brasileiros nas demais regiões do país.

Oferecer o produto brasileiro em outros países e conseguir mercado para ele são outras metas do governo e dos produtores. Além da preocupação acerca da região Amazônica, há também a questão da produção de alimentos sofrer impactos negativos, pelo fato dos agricultores optarem por cultivar plantas para a fabricação do etanol e não mais para o abastecimento alimentar.

Sob esse aspecto, a segunda geração de biocombustíveis baseada na fermentação de biomassa não comestível, como os resíduos da agricultura e a madeira, parece bastante promissora, uma vez solucionados os problemas tecnológicos e econômicos ainda existentes.

De qualquer forma, o equilíbrio desses aspectos na produção de biocombustíveis representa uma importante via para o desenvolvimento sustentável dos municípios, integrando ganhos econômicos e sociais com a proteção ao clima do planeta.

Com informações da Agência Senado Federal