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27/09/2019
Seminário sobre eficiência energética em projetos habitacionais conta com a presença da CNM
Melhorar as condições de conforto ambiental e eficiência energética nas moradias destinadas à população de baixa renda vinculadas ao Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Com esse desafio, o Seminário sobre Eficiência Energética foi promovido com o tema Operação e Manutenção de Edifícios – Uma Introdução. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) participou dos debates.
Ocorrido nesta quinta-feira, 27 setembro, em Brasília, o seminário foi promovido pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional (SNH/MDR), em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). A programação pautou debates sobre construções sustentáveis e aperfeiçoamento das normas.
Dentre os assuntos abordados, a CNM destaca os custos e os benefícios da manutenção dos edifícios novos ou já existentes com uso de fontes de energias renováveis ou mais eficientes para a manutenção dos parques públicos de moradia social. A Confederação foi representada pela analista técnica de Planejamento Territorial e Habitação, Karla França.
De acordo com ela, a ampliação de mecanismos de eficiência energética nos projetos de habitação – como geometria dos prédios, materiais de construção, isolamento térmico, sombreamento e utilização de solução inovadoras de energias renováveis – demonstra o potencial das políticas federais para utilização racional de energia nos empreendimentos.
A parceria do MDR com a GIZ viabilizou missão técnica na Alemanha, organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Regional e Urbano (SDRU), na semana passada. Também representando a CNM, Karla integrou a comitiva cuja temática foi Desenvolvimento Urbano e Cidade Inteligentes, e na oportunidade, conheceu as políticas do governo alemão, em especial de Heidelberg, para a ampliação da construção das casas passivas (passivhaus).
Aquecimento
Casas passivas são edifícios públicos e novos parques de moradias desenhados para reduzir os níveis das perdas – ou os ganhos – de calor. “Em geral, não há a utilização de aquecimento elétrico ou a gás. O aquecimento é por energia solar e pelo calor gerado dos aparelhos domésticos”, explica a técnica as CNM. Segundo ela, a construção já é projetada com isolamento térmico e sistema de ventilação.
Esses mecanismos, de acordo com a técnica, promovem mais conforto aos moradores, eficácia dos investimentos e construções sustentáveis, integradas ao meio ambiente urbano. O fenômeno é recente no Brasil, mas já tem ocorrido a integração dos programas habitacionais ao uso mais eficiente da iluminação pública, por meio de parcerias com o setor privado. As iniciativas promovem menos consumo de energia nos edifícios públicos.
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