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13/01/2017

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Seca: problema prejudica Municípios do Nordeste e chega à Capital Federal

13012017_SecaDF_GDFA seca é um dos grandes problemas enfrentados pelos Municípios no Brasil. No Nordeste, a região que mais sofre com a situação, a seca já foi declarada como a pior dos últimos cem anos. Levantamento de 2016 já apontava que a falta de água afetava mais de 25 milhões de pessoas e a situação tem se tornado mais crítica a cada ano. O cenário de racionamento de água e utilização de carros-pipas para o abastecimento, antes uma situação predominantemente relatada em Municípios pequenos e situados no interior do Brasil, atinge atualmente capitais e o Distrito Federal.
 
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), dos 533 reservatórios do Nordeste, 142 estão secos. Grandes reservatórios da região, que possuem potencial de armazenar mais de 10 bilhões de litros de água - operam, em média, com 16,3% da capacidade, porcentual que era de 46,3% há cinco anos.
  
Impactos
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem alertando sobre os impactos decorrentes da seca nos Municípios brasileiros, especialmente na região Nordeste. A entidade destaca que, em um período de três anos, entre 2012 e 2015, o Nordeste registrou prejuízos de R$ 104 bilhões com a seca, valor que representa 70% do total estimado para o país.
 
O estudo Prejuízos Causados por Desastres Naturais - 2012 a 2015, com base nos dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), está disponível para acesso no hotsite Observatório dos Desastres. O levantamento foi divulgado em maio de 2016 e visa a chamar atenção do poder público para a gravidade dos desastres naturais no Brasil.
 
Capital federal
O Distrito Federal começa, na próxima semana, racionamento de água por tempo indeterminado. Será feito um rodízio entre as regiões abastecidas pelo reservatório do Descoberto, que abastece cerca de 60% dos imóveis do DF. As demais regiões do DF, que são abastecidas pelo reservatório de Santa Maria e por córregos, sofrerão redução na pressão dos canos.
 
O Descoberto operava, nesta quinta-feira, 12 de janeiro, com 18,94% da capacidade total – o menor nível da história –, e Santa Maria, com 41,22%. O limite de 20% marca o nível "de restrição", quando a legislação do DF permite o início do racionamento.
Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o racionamento afetará mais de 1,8 milhão de pessoas, o que representa 65% da população do DF. A cada dia, a expectativa é de que o rodízio impacte entre 200 mil e 300 mil pessoas. A medida – autorizada pelo governo do DF em novembro de 2016 – não tem prazo para acabar.
 
Agência CNM, com informações do G1 e O Estado de S.Paulo

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