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26/03/2012

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Seca na Bahia: 158 Municípios estão em Situação de Emergência, apenas 69 foram reconhecidas

Prefeitura de Santo Sé (BA)O longo período sem chuvas na Região Nordeste fez com que 158 Municípios baianos decretassem Situação de Emergência. A informação é da Coordenação de Defesa Civil da Bahia (Cordec/BA), que afirma que mais de dois milhões de pessoas estão sendo afetadas pelos efeitos da estiagem.

Para discutir estratégias que contenham esses efeitos, a União dos Municípios da Bahia (UPB) promove nesta segunda-feira, 26 de março, uma reunião entre prefeitos, o governador Jaques Wagner e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. O presidente da entidade, Luiz Caetano, mediará as discussões.

De acordo com Caetano, 276 Municípios, 47% da população baiana, se encontram na região atingida pela seca. E se providencias não forem tomadas, podem decretar Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. “Nosso objetivo é conversar com o ministro e o governador para que o Estado e a União sejam ágeis no atendimento das demandas desses Municípios, pois com a falta de água as plantações estão morrendo, os animais também e a economia está à beira de caos”, analisa. “Corremos o risco, inclusive, de alguns Municípios precisarem parar as aulas e até o atendimento em alguns postos de saúde por falta de água”, alerta o presidente da UPB.

Reconhecimento
Na sexta-feira, 23 de março, o Ministério da Integração Nacional reconheceu, via portaria da Secretaria Nacional de Defesa Civil, a Situação de Emergência em 69 desses Municípios baianos.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica que devido às várias instâncias que estão envolvidas no processo de reconhecimento de uma situação de emergência ou estado de calamidade pública, passa-se muito tempo entre o evento e o seu reconhecimento.

Procedimento
Quando ocorre o evento, o gestor deve acionar a Defesa Civil local que faz o primeiro relatório de danos. Após este relatório, a Defesa Civil Estadual é acionada e encaminha uma equipe ao local para avaliar, homologar e reconhecer a situação. “Só depois destes passos é que o processo é encaminhado a Secretaria Nacional, que também faz as avaliações e então decreta a portaria com o reconhecimento do evento”, explica o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.


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