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25/10/2016
Saneamento: “Se está ruim no Município, é porque não houve participação dos Estados e União”
A maioria dos prefeitos presentes no Seminário Novos Gestores da Confederação Nacional de Municípios (CNM) falou que seus Municípios não possuem aterros sanitários, os resíduos sólidos são depositados em lixões. A consulta aos prefeitos foi realizada durante plenária sobre meio ambiente da tarde desta segunda-feira, 24 de outubro.
Apresentada pelas especialistas em meio ambiente da CNM, Cláudia Lins e Alice Peixoto, o seminário expôs aos novos gestores competências municipais quanto a saneamento básico e os desafios e problemas para cumprimento das leis direcionados à área, como a execução na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Após questionar os presentes sobre a gestão de resíduos em seus Municípios, Lins explicou que os lixões deixam os Municípios em situação de ilegalidade e faz com que os prefeitos possam responder por improbidade administrativa, caso não cumpram com as responsabilidades municipais estabelecidas no projeto nacional.
Segundo ela, a proteção ao meio ambiente é dever compartilhado entre todos os entes federais. No entanto, não há qualquer tipo de repasse específico direcionado aos Municípios para lidar com a questão. O que faz com que 35% de todos os convênios celebrados no setor do Meio Ambiente sejam de manejo de resíduos sólidos.
Mas a especialista ainda lembra que os contratos geralmente são direcionados para a execução das obras dos aterros, o que não é exatamente uma solução municipal, tendo em vista que a concentração de custos está na manutenção. “80% do custo está na manutenção. Não adianta dar dinheiro para fazer, porque o Município não consegue manter”, disse ela.
“Se seu Município está ruim, é porque não houve participação dos Estados e União,” completou Lins.
Sendo assim, uma das soluções encontradas pelos gestores é a celebração de convênios com o governo federal, mas desde janeiro de 2015, quem não tem o plano municipal não tem acesso a recursos do governo para saneamento. “É difícil com o plano, mas é impossível sem ele”, disse Lins.
O que fazer
Apresentada pelas especialistas em meio ambiente da CNM, Cláudia Lins e Alice Peixoto, o seminário expôs aos novos gestores competências municipais quanto a saneamento básico e os desafios e problemas para cumprimento das leis direcionados à área, como a execução na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Após questionar os presentes sobre a gestão de resíduos em seus Municípios, Lins explicou que os lixões deixam os Municípios em situação de ilegalidade e faz com que os prefeitos possam responder por improbidade administrativa, caso não cumpram com as responsabilidades municipais estabelecidas no projeto nacional.
Segundo ela, a proteção ao meio ambiente é dever compartilhado entre todos os entes federais. No entanto, não há qualquer tipo de repasse específico direcionado aos Municípios para lidar com a questão. O que faz com que 35% de todos os convênios celebrados no setor do Meio Ambiente sejam de manejo de resíduos sólidos.
Mas a especialista ainda lembra que os contratos geralmente são direcionados para a execução das obras dos aterros, o que não é exatamente uma solução municipal, tendo em vista que a concentração de custos está na manutenção. “80% do custo está na manutenção. Não adianta dar dinheiro para fazer, porque o Município não consegue manter”, disse ela.
“Se seu Município está ruim, é porque não houve participação dos Estados e União,” completou Lins.
Sendo assim, uma das soluções encontradas pelos gestores é a celebração de convênios com o governo federal, mas desde janeiro de 2015, quem não tem o plano municipal não tem acesso a recursos do governo para saneamento. “É difícil com o plano, mas é impossível sem ele”, disse Lins.
O que fazer
Entre as obrigações estabelecidas em lei quanto saneamento básico, cabe ao Município a elaboração e execução do Plano Municipal de Resíduos Sólidos, a eliminação de lixões, a coleta seletiva e a compostagem.
Como recomendação, as especialistas falaram para os gestores realizarem um diagnóstico de seus Municípios, projetos pilotos de coleta e, depois, começar com os pequenos projetos. “A gente tem que fazer o que está em nosso alcance”, disse Lins.
Como recomendação, as especialistas falaram para os gestores realizarem um diagnóstico de seus Municípios, projetos pilotos de coleta e, depois, começar com os pequenos projetos. “A gente tem que fazer o que está em nosso alcance”, disse Lins.