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11/02/2005

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RS reforça fiscalização ambiental para reduzir efeitos da seca

Agência Brasil

O Governo do Rio Grande do Sul vai reforçar a fiscalização ambiental para reduzir efeitos da seca nas regiões com problemas de abastecimento de água, principalmente nos rios Gravataí e Sinos, que abastecem a capital gaúcha e os municípios da região Metropolitana.

Ao anunciar hoje as novas ações, o governador Germano Rigotto explicou que o objetivo é impedir instalações irregulares de bombas de irrigação e construção de barragens nos rios. Segundo a Coordenadoria da Defesa Civil, 272 municípios gaúchos estão em situação de emergência. Desses, 50 estão com problemas de abastecimento de água potável e quase 10 já adotaram a medida de racionar o produto.

O governador prometeu estudar a redução das horas de racionamento da água potável à população, mas disse que a medida vai continuar até que os níveis dos rios voltem a subir. Ele destacou que é urgente a adoção de "projeto mais forte de saneamento para os rios Gravataí e Sinos. "Sobrevoei o Gravataí e fiquei impressionado com o desvio irregular de água, que está sendo atacado, com o lixo e o lançamento de esgotos", afirmou.

Rigotto disse ainda, que há uma total falta de cuidado com a preservação do manancial e existe pouca responsabilidade com o rio. O novo projeto de saneamento terá a participação dos municípios, população e Governo do Estado. "Nos próximos dias haverá campanha educativa mais intensa de conscientização da população para evitar o desperdício de água, principalmente com a lavagem de carros ou calçadas, rega de jardins e torneiras abertas", anunciou o governador, pedindo a ajuda dos meios de comunicação.

Na reunião estiveram presentes as secretarias de Obras Públicas e Saneamento, Meio Ambiente e Casa Civil, além da Companhia de Saneamento do Estado (Corsan), do Batalhão Ambiental, Defesa Civil e representantes das federações das Indústrias gaúchas (Fiergs) e da Agricultura (Farsul), entre outros.


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