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23/09/2014

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Reunião discute sobre o Atlas Mundial da Desertificação

Gov. da ParaíbaDesde segunda-feira, 22 de setembro, o Comitê Editorial Novo Altas se reúne na China para discutir a atualização do Atlas Mundial da Desertificação. O tema preocupa autoridades internacionais que presenciam frequentemente casos de transformação de áreas inteiras em deserto. Os debates continuam até sexta-feira, 26 de setembro.

A iniciativa da reunião surgiu de demandas expostas na 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos de Seca (UNCCD), realizada em 2012.

Na ocasião, foi solicitada ao comitê da UNCCD a atualização do Atlas Mundial da Desertificação. O documento, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), reúne valiosas informações sobre o avanço do fenômeno em escala global. O intuito é que a publicação possa servir de base para a elaboração de políticas de desenvolvimento sustentável de terras secas.

Brasil

No Brasil, a questão aflige centenas de gestores, especialmente na região Nordeste. De acordo com o último Atlas, os estados mais suscetíveis no país são Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Grande, Ceará e Piauí. Juntos, eles compõem o denominado Polígono das Secas.

A área corresponde a 13% do território nacional, onde vivem aproximadamente 17% da população brasileira. As condições climáticas da Região do Sertão – de clima semiárido, marcado essencialmente por uma distribuição irregular de chuvas – contribuem ainda mais para a transformação em deserto.

As consequências do fenômeno são danosas. Dentre os principais problemas estão a redução da biodiversidade local, pela eliminação da cobertura vegetal; perda parcial ou total do solo e diminuição dos recursos hídricos.

Da Agência CNM, com informações da Agência Brasil


 


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