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14/11/2006

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Relatório do PNUD mostra indicadores de saneamento do Brasil

Agência CNM

O percentual da população que conta com esgotamento sanitário e fossa séptica subiu de 71% para 75%. A meta do milênio é que, até 2015, 85,5% da população passe a contar com saneamento. É o que indica o Relatório de Desenvolvimento Humano 2006 (RDH), divulgado dia 9, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O estudo contempla dados de cobertura de abastecimento de água e esgotamento sanitário entre os anos de 1990 e 2004.

De acordo com o secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Abelardo de Oliveira Filho, o Brasil tem condições de atingir a meta. “O relatório do PNUD contém dados somente até 2004, e, nos últimos dois anos, a melhoria dos indicadores foi ainda mais expressiva, tendo em vista a retomada dos investimentos – R$12,9 bilhões, de janeiro de 2003 a setembro de 2006 – e a conclusão de 2.314 obras de saneamento em todo o país. Existem, ainda, 2.720 obras em andamento que, ao serem concluídas, acrescerão grande cobertura aos serviços de saneamento”.

O estudo mostra, também, que a proporção de brasileiros com acesso à água potável teve um aumento de 8%, chegando a 90%. A meta estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimentos do Milênio, uma série de metas socioeconômicas cujos países que integram a ONU se comprometeram a cumprir até 2015, é de 91,5%. Nesse índice, o Brasil fica no patamar de países como a Coréia do Sul (92%) e Cuba (91%). No ranking de saneamento, a posição brasileira é a de número 67, entre as 149 nações pesquisadas. Ficam de fora do levantamento as 24 com maior IDH.

Pnad
Dados mais recentes, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada em 2005 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que em um período de três anos – 2003 a 2005 – mais de 4,7 milhões de lares passaram a receber serviços de abastecimento de água. Além disso, mais de 305 milhões de famílias foram contempladas com serviços de esgotamento sanitário. Quanto à coleta de resíduos sólidos, o Pnad mostra que houve um avanço de 13,71%. Enquanto em 2002 o lixo era coletado diariamente em 36,7 milhões de lares, em 2005 a cobertura passou a atingir 41,7 milhões de domicílios.


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