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19/02/2010

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Queimadas em Roraima causam impactos negativos aos Municípios

CNM

 

Queimadas em algumas regiões de Roraima prejudicam o Meio Ambiente e resultam em prejuízos aos Municípios. Os focos foram causados principalmente pela ação do homem e pela seca que predomina no Estado, por causa do fenômeno El Niño – que modifica as temperaturas. Comunidades indígenas são as principais vítimas.

 

Equipes do Corpo de Bombeiros do Estado afirmam que existem mais de 330 focos de incêncio nos 15 Municípios de Roraima. Destes, cinco decretaram estado de calamidade pública.


Áreas indígenas como a Raposa Serra do Sol e do Yanomami, além do Parque Nacional do Viruá, da Estação Ecológica de Caracaí e da Estação Ecológica Maracá estão ameaçadas pelas queimadas. Entre os Municípios mais atingidos, estão Alto Alegre, Amajarí, Cantá, Pacaraima, Mucajaí, Normandia, Taquaraima e Piramutã.


Os governos estadual e federal ajudam os Municípios a conter as queimadas, segundo relato do prefeito de Pacaraima, Atemir Campos. De acordo com o chefe do executivo, os focos resultam também em falta de alimentos para a população. Atemir conta que o estoque e o que havia sido plantado antes das queimadas foi perdido com o fogo. “E, não há condições de plantar com a seca e tudo foi perdido”, justifica.


“Estamos combatendo [o fogo], mas sempre surgem novos focos de queimada”, salienta Atemir. Somente em Pacaraima vivem 64 comunidades, com mais de 10 mil índios.


Atemir Campos e os prefeitos de Normandia, Piramutã e Taquaraima participaram de reunião com o governo federal e a Fundação Nacional do índio (Funai), nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, para discutir a ajuda aos Municípios.

 

Com informações da Agência Brasil

 

 


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