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25/08/2014

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Projeto mapeia degradação na Amazônia e mostra queda no desmatamento

AEBO Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou o mapeamento das áreas de degradação florestal na Amazônia Legal para os anos de 2011, 2012 e 2013. O ano de 2013 representa o menor valor já registrado e é consistente com a tendência de queda na taxa de desmatamento. O levantamento é feito pelo projeto Degrad para identificar, por meio das mesmas imagens de satélite utilizadas no projeto Prodes (Projeto de Estimativa do Desflorestamento da Amazônia), áreas que estão expostas à degradação florestal progressiva, pela exploração predatória de madeira, com ou sem uso de fogo, mas que ainda não foram convertidas a corte raso.
 
Nos anos analisados foram apontadas áreas de 24.650 quilômetros quadrados (km²), 8.634 km2 e 5.434 km2, respectivamente, que apresentam algum estágio de degradação. O estudo é realizado de forma independente a cada ano, sem levar em conta os registros de áreas de florestas degradadas em anos anteriores, identificando apenas as atualizações das áreas desmatadas registradas pelo Prodes. Assim, permite a avaliação das áreas que estão em processo de regeneração após o evento que causou a degradação florestal, bem como daquelas em que esta degradação é recorrente.
 
Apesar de a série histórica do projeto ser considerada pequena – o levantamento foi iniciado em 2007 –, o Degrad 2013 representa o menor valor já registrado e é consistente com a tendência de queda na taxa de desmatamento por corte raso verificada pelo Prodes após 2005. Foi analisada também a conversão dos dados da degradação florestal mapeados pelo Degrad para o corte raso entre 2007 a 2013. Esta análise permite identificar o quanto da degradação florestal de determinado ano é convertida para corte raso nos anos seguintes, sendo assim contabilizada na taxa anual de desmatamento medida pelo Prodes.
 
Da Agência CNM com informação do Ministério de Ciência e Tecnologia

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