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20/08/2012

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População ribeirinha sofre com os níveis extremos de seca e cheia do Rio Acre

Marcello Casal Jr. / ABrPopulação de Municípios que estão à beira do rio Acre sofrem com os extremos de seca e cheia. De acordo com estudos hidrológicos de técnicos da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema), em parceria com a Agência Nacional de Água (ANA), o rio tem apresentado níveis cada vez mais baixos e altos.

No período de cheia do rio, diversas famílias são obrigadas a deixar suas casas. Já na seca, a população ribeirinha fica sem água para consumo humano e animal.

O rio Acre, que nasce no Peru, deságua no Brasil e desemboca no Rio Purus – Amazonas. Ele banha os Municípios de Boca do Acre, Brasiléia, Xapuri e Rio Branco. E as alterações extremas são causadas pelo desmatamento, por ocupações irregulares, pelas queimadas e pela expansão das estradas. Os esclarecimentos são da assessora técnica e engenheira florestal da Sema, Vera Reis.

Pelos estudos, em 2011, o rio atingiu a segunda pior lamina de água em 40 anos, que foi de 1,5 metro. A previsão é de que a situação seja ainda pior este ano, no período de seca – de agosto a outubro. A técnica explica que isso ocorre porque no período de estiagem, o rio é abastecido por lençóis freáticos que ficam comprometidos pelos fatores citados acima.

Cristóvão Nonato / AAMApós período de forte seca nos últimos meses de 2011, em janeiro deste ano, o alagamento atingiu 17,6 metros – o nível médio é 7,5 metros. Vera contou que quando o nível do rio atinge 13,5 metros é dado o estado de alerta – quando água começa a alagar casas de moradores em bairros ribeirinhos. “Todas as ações predatórias, além de outras, comprometem a vazão do rio ajudando na provocação de cheias que atingem boa parte da capital acriana”, disse.

Medidas para melhorar a avaliação preventiva de cheias e secas estão em andamento, segundo informações da engenheira. Ela listou algumas.

  1. Unidade de Situação montada na Universidade Federal do Acre, em parceria com a ANA, com funcionamento previsto para este ano.
  2. A partir do monitoramento, adoção de políticas preventivas capazes de minimizar as consequências das enchentes, com bombeiros e à Defesa Civil. 
  3. E a recuperação de nascentes e plantio de mudas frutíferas em habitações ribeirinhas, já foram plantadas 3 milhões de mudas para a recuperação de matas ciliares e nascentes do rio.

Da Agência CNM, com informações da Agência Brasil

 


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