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14/07/2015
Países do Mercosul discutem sistema integrado de alertas para Defesa Civil
Os países integrantes do Mercosul discutem a criação de um sistema regional integrado de alertas para melhor trabalhar as ações de resposta (socorro e assistência) na região do bloco. A abertura da XII Reunião Especializada de Redução de Risco de Desastres Socioambientais, Defesa Civil, Proteção Civil e Assistência Humanitária do Mercosul (REHU) ocorreu nesta segunda-feira, 13 de julho em Brasília (DF).
Durante dois dias representantes de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia trocarão experiências sobre a redução de riscos de desastres nesses países. Os participantes planejam criar subgrupos de trabalho dentro do Mercosul, já que o assunto vem ganhando importância nas agendas nacionais.
A criação de políticas transregionais e a formalização de protocolos e de acordos de cooperação também são necessárias, acredita o presidente do Paraguai, Joaquim Roa. "Dessa forma, o pessoal de ajuda humanitária possa se deslocar rapidamente para locais atingidos. Além disso, é importante padronizar os conceitos", destacou o mandatário.
Exemplo Brasil-Uruguai
Em algumas regiões do bloco, a cooperação é informal, promovida pela própria comunidade. É o caso das cidades de Rivera (Uruguai) e Santana do Livramento (RS), separadas por uma avenida. A economia desses Municípios é baseada na agricultura, e as queimadas para limpar o campo são corriqueiras. O monitoramento e o combate a incêndio funcionam de maneira unificada.
"O fogo não quer saber de fronteiras políticas. Esse é um bom exemplo de trabalho coordenado promovido em razão do tipo de ameaça", subdiretor técnico do Sistema Nacional de Emergências do Uruguai, Pablo Brugnoni.
REHU
Criada em 2009, a reunião tem o objetivo de estabelecer mecanismos de coordenação e cooperação entre os sistemas nacionais de gestão de riscos, assistência humanitária, proteção e defesa civil dos países membros, com vistas a avançar na implementação de políticas regionais nas respectivas áreas. São membros: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Bolívia.
Da Agência CNM, com informação do Ministério da Integração Nacional