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10/02/2016
OMS busca reverter aumento de sobrepeso e obesidade
O relatório da Comissão pelo Fim da Obesidade Infantil (Echo), da Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe uma série de recomendações aos governos para reverter a tendência de crescimento do sobrepeso e obesidade em menores de 5 anos. Ao menos 41 milhões de crianças nessa faixa etária são obesos ou apresentam sobrepeso, sendo que o maior aumento é proveniente de países de renda baixa e média.
Segundo o relatório, muitas crianças estão crescendo hoje em ambientes que incentivam o ganho de peso e obesidade. Impulsionada pela globalização e urbanização, a exposição a ambientes insalubres está aumentando em países de alta, média e baixa renda e em todos os grupos socioeconômicos.
A comercialização de alimentos pouco saudáveis e bebidas não alcoólicas foi identificada como um fator importante para o aumento do número de crianças com sobrepeso e obesidade, particularmente no mundo em desenvolvimento.
Recomendações
O Relatório apresenta seis principais recomendações. A primeira é implementar programas abrangentes que promovam a ingestão de alimentos saudáveis e reduzam a ingestão de alimentos pouco saudáveis e bebidas adoçadas com açúcar por crianças e adolescentes. Isto pode ser realizado pelo aumento da tributação efetiva sobre as bebidas adoçadas com açúcar e redução da propaganda de alimentos não saudáveis. Outro ponto abordado é a implementação de programas abrangentes que promovam a atividade física e redução do sedentarismo em crianças e adolescentes.
Integrar e reforçar as orientações para a prevenção de doenças não transmissíveis, com orientação atualizada sobre cuidados pré-natais é mais uma recomendação importante. Assim o risco da obesidade infantil é reduzida ao prevenir peso alto ou baixo no nascimento, prematuridade e outras complicações na gravidez.
Alimentação
Logicamente é importante também orientar e apoiar uma dieta saudável, sono e atividade física na infância; promover hábitos saudáveis; e garantir que as crianças cresçam de forma adequada e desenvolvam hábitos.
Como o foco são as crianças, deve-se pensar no ambiente escolar. Para isso é interessante implementar programas abrangentes que promovam ambientes escolares saudáveis, saúde e conhecimentos de nutrição, além de atividade física entre crianças em idade escolar e adolescentes.
Da Agência CNM com informações da OPAS