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30/07/2018

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Número de estabelecimentos reduziu, mas área destinada à agricultura aumento

Joao Melo / Empaer (MT)O número de estabelecimentos agropecuários em 2016 reduziu de 5,17 milhões para 5,07 milhões, mas área total destinada à agricultura aumentou de 333,6 milhões de hectares para 350,2 milhões de hectares. Os números são Censo Agropecuário 2017, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta, 26 de julho. Dentre os números, chama atenção o crescimento da internet e da alfabetização.

Em porcentagem, a redução de estabelecimentos foi de 2%, o que corresponde a 103.484 unidades; já o crescimento da área total foi de 5%, o que representa 16,5 milhões de hectares, quase o tamanho do Estado do Acre. No entanto, segundo o IBGE, quando se exclui os produtores sem área, há aumento de 74.864 estabelecimentos agropecuários.

Ressalta-se, ainda, que diferenças metodológicas contribuíram para que total de produtores sem área caísse de 255.019, em 2006, para 76.671 em 2017. Quando se considera as regiões brasileiras, o Nordeste apresentou redução do número e da área dos estabelecimentos agropecuários, com perda de 131.565 estabelecimentos e de 9.901.808 hectares. Em contrapartida, o Rio Grande do Sul, apesar de ter queda de 151.971 estabelecimentos, obteve crescimento da área em 1.082.517 hectares.

O pessoal ocupado registrou redução, passando de 16,56 milhões, em 31 de dezembro de 2006, para 15 milhões, em 30 de setembro de 2017 – queda de 1,5 milhão de pessoas em 11 anos. Mas a participação de mulheres subiu de 12,7% para 18,6% entre 2006 e o ano passado. O número de homens no campo ficou em 4,1 milhões e a participação de idosos – acima de 65 anos – atingiu 21,41%.

Educação
A internet no campo aumentou mais de 1.790, 1% entre 2006 e 2017. No censo de 2006, 75 mil estabelecimentos agropecuários estavam conectados, e agora esse número subiu para 1,42 milhão de produtores. Em relação à educação, 3,8 milhões de produtores afirmaram saber ler e escrever, anteriormente os números de alfabetizados era de 1,16 milhões.

De forma inovadora, o censo também considerou a cor ou a raça dos produtores, e apurou que, em números isolados, predomina a população parda e negra, com 52% e 2,66 milhões de pessoas; seguida pelos brancos, com 45% e 2,29 milhões.

Com informações do IBGE


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