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05/06/2008
Municípios investem mais em meio ambiente que estados e Governo Federal
Aislan Santos
Agência CNM
Ao mesmo tempo em que fracassa no combate ao desmatamento e às queimadas - o que o coloca entre os maiores poluidores do mundo -, o Brasil se antecipa no cumprimento das metas internacionais de redução de substâncias que destroem a camada de ozônio estabelecidas para o pais no Protocolo de Montreal. O paradoxo nacional na preservação do meio ambiente é um dos destaques na pesquisa Indicadores do desenvolvimento sustentável Brasil 2008, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o estudo, a poluiçao atmosférica brasileira mudou de perfil. As emissões industriais caíram, mas o ar é afetado negativamente pelo aumento da frota de veículos, fruto do crescimento econômico e pelas queimadas.
Com 13 anos de crescimento ininterrupto, a taxa de desmatamento atingiu um pico em 2004, quando um total de 27.429km² de vegetação foram destruídos, sendo 11,8 mil em Mato Grosso. O investimento em meio ambiente ainda é baixo em todo o País. O último dado analisado é de 2004, que comparado a 1996 teve um crescimento de de 0,4% para 0,6%.
Os municípios apresentaram os maiores gastos proporcionais, com o aumento de 0,4% para 1,1% do total das despesas. No mesmo período, os gastos públicos federais com o setor de meio ambiente mantiveram-se estáveis.
Com informações do Correio Braziliense