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30/11/2009
Mudanças climáticas devem causar impacto na economia, prevê estudo
CNM
As mudanças climáticas, amplamente discutidas pelos gestores municipais, vão causar impacto de até R$ 3,6 trilhões na economia brasileira nos próximos 40 anos. De acordo com o estudo Economia das Mudanças do Clima no Brasil (EMCB), em 2050 o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seria de entre R$ 15,3 trilhões e R$ 16 trilhões, mas considerando as mudanças no clima os montantes reduzem entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6 trilhões.
A pesquisa contou com a participação de mais de 60 pesquisadores com abordagem em vários setores, como agricultura, energia, uso da terra e desmatamento, biodiversidade, recursos hídricos, zona costeira, migração e saúde. De acordo com o estudo, a Amazônia e o Nordeste são as regiões mais vulneráveis à mudança do clima no País.
O texto do estudo propõe que o tema mudança do clima seja integrado as políticas governamentais do setor ambiental. Como por exemplo: emissão ou sequestro de gases do efeito estufa dos setores de transportes, habitação, agricultura e indústria.
Debate
Para incluir os gestores municipais nas discussões do tema, e também criar uma proposta comum dos Municípios, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) promoveu a I Cúpula Amazônica de Governos Locais, em outubro. No painel Mudanças Climáticas, a Amazônia e suas Cidades o destaque foi “as mudanças climáticas globais vão afetar o Brasil e, principalmente, os Municípios. Tudo começa e termina nos Municípios. Por isso, é necessário começar a agir localmente.
O resultado dos três dias de encontro do evento foi consolidado em um documento – Carta de Manaus. A Carta será apresentada durante 15ª Conferência Climática das Nações Unidas, em Copenhague (COP 15), na Dinamarca.
Saiba mais sobre o estudo aqui