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28/10/2015

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Moradias de programa habitacional têm adotado sistema de sustentabilidade e economicidade

Governo FederalEm busca de economia e sustentabilidade, alguns projetos têm sido incorporados às construções do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). As habitações trazem peculiaridades simples, mas com forte impacto social. O aquecimento solar de água é um exemplo.

Atualmente, mais de 224 mil residências do programa contam com esse sistema. Além da água quente no chuveiro, o benefício é no meio ambiente e na conta de luz, que pode ficar 30% mais barata.

Painéis fotovoltaicos instalados nos telhados também são exemplos. Um projeto-piloto, em Juazeiro (BA), tem 9.144 painéis que formam uma microusina de energia solar com potencial para produzir 2,1 Mega Watts - o suficiente para abastecer 3,6 mil domicílios em um ano. Neste caso, as famílias moradoras das casas são sócias do empreendimento, que rendeu R$ 1,89 milhão líquido entre fevereiro de 2014 e junho deste ano. Elas recebem parte do valor da energia vendida.

Biodigestores e Desenvolvimento Sustentável
Em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás, nas casas do PMCMV Rural, 335 famílias de agricultores contam com biodigestores. Esses equipamentos transformam dejetos animais e restos de alimentos em biogás e biofertilizantes. O resultado é a produção de energia elétrica, gás de cozinha e adubo orgânico para capim e plantações.

Outro exemplo é o Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Territórios (DIST) que cria projetos das mais diversas para as famílias moradores de habitações do programa. Um dos projetos é o "Guerreiros sem Armas", que recebe crianças diariamente para atividades culturais como oficinas de fanzine, cinema de rua e festas culturais.

Casas de madeira e Selo Casa Azul
Casas de madeira são construídas de maneira sustentável, com base no método alemão conhecido como wood frame. Ele reduz em 75% a demanda por mão de obra e minimiza o impacto ambiental da construção, uma vez que a opção por matérias-primas renováveis gera apenas 25% dos resíduos de um canteiro comum.

Por último, o Selo Casa Azul é uma classificação socioambiental de projetos habitacionais financiados pelo banco para reconhecer empreendimentos que adotem soluções eficientes na construção. O selo possui 53 critérios de avalição e seis categorias: qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água, e práticas sociais.

Agência CNM, com informações da EBC

 


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