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03/08/2004
Ministro da Cultura quer integração com municípios
Agência Brasil
Integrar o trabalho do Ministério da Cultura com as secretarias estaduais e municipais para promover melhor destinação dos recursos públicos na área cultural, atendendo às necessidades locais e tendo a sensibilidade de perceber as mudanças do dia-a-dia. Este é o principal objetivo do Sistema Nacional de Cultura, conforme explicou, nesta capital, o ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Segundo o ministro, o governo está preparando o sistema para lançá-lo ainda neste ano, em forma de decreto. A elaboração do projeto está a cargo da Secretaria de Articulação Institucional do Minc.
“Já adiantamos a concepção e confecção daquilo que será – e já está começando a ser – o Sistema Nacional de Cultura, uma articulação ampla, extensiva, do Ministério da Cultura com as secretarias estaduais e municipais de Cultura. Não só com articulação, mas com a exigência de reestruturação, de reaparelhamento institucional, e com o incentivo à formação e instalação dos Conselhos de Cultura nos estados e municípios que ainda não têm, além de uma série de instrumentos de gestão que vão ajudar as secretarias municipais a trabalharem mais articuladamente com seus governos de estado e estes com o Ministério da Cultura”, explicou Gil.
“Acho que, até o fim do ano, a gente deva ter esse decreto feito”, acrescentou. O ministro participou da cerimônia de lançamento da Caravana Funarte de Circulação Regional Sul/Sudeste, do Prêmio Funarte de Dramaturgia 2004 e do Prêmio Funarte de Estímulo ao Circo 2004. O presidente da Funarte, Antonio Grassi, anunciou que foi decidida a ampliação do valor dos prêmios ao circo, de R$ 390 mil para R$ 1 milhão.
Segundo o ministro, este fato comprova que a gestão dos recursos culturais tem uma nova dimensão no governo atual, que leva em conta as necessidades diárias e regionais.“Mais importante do que a gestão por planejamento é a gestão por fluxo, aquela que é refeita a cada dia, que é reposta pelos fatos e necessidades novos”, disse, acrescentando que “devemos estar dispostos a termos corações sensíveis e mentes abertas para aquilo que não está escrito, para aquilo que é o dia-a-dia da gestão”, explicou.
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