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26/02/2003

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Marcelo Deda: “VI Marcha reúne pela primeira vez pequenas, médias e grandes cidades brasileiras”

 

Nilo Dias
Agência CNM 

 

A VI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios reúne pela primeira vez pequenas, médias e grandes cidades brasileiras, afirmou o coordenador da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e prefeito de Aracaju (SE), Marcelo Deda. Para ele, a representatividade garante um caráter político muito claro ao evento acrescido de um novo grau de qualidade na relação com o governo federal.

Deda lembrou que era deputado federal quando uma das marchas foi recebida por cães à porta do Palácio do Planalto. E destacou o momento diferente vivido hoje que sugere a expectativa de uma relação positiva, de qualidade, ao longo de todo o governo.

O coordenador da FNP entende que a interlocução  com o poder central é vital e que é preciso quebrar um antigo costume da federação brasileira de considerar que ela é composta apenas pelos estados. O prefeito salientou que a Constituição da República é explícita quando diz que a união de estados e municípios é que forma a federação.

Marcelo Deda reivindica um maior protagonismo das cidades brasileiras na discussão da agenda nacional. O prefeito recorda que no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso a FNP estabeleceu audiências, construiu uma agenda e entabulou uma negociação. Agora, quer a continuidade do diálogo com o novo governo.

A confirmação de ministros de Estado nas várias reuniões temáticas que ocorrerão durante a Marcha e o compromisso do presidente Lula de estar presente, recepcionando pessoalmente os prefeitos na abertura do evento são detalhes que Deda considera altamente positivos.

O prefeito também aponta a criação do Ministério das Cidades como uma vitória do movimento municipalista. Marcelo Deda acredita que o novo ministério terá mais prestígio político e mais força que a antiga Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDU) podendo se constituir num grande instrumento para resgatar o papel das cidades na vida política, social e econômica do Brasil e para dar o status adequado a questão urbana.

Não escondendo a ansiedade para que março chegue, disse da necessidade de se discutir questões como a reforma tributária e o pacto federativo que são temas estratégicos que poderão redefinir a feição do país.

 


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