Logística reversa de embalagens de agrotóxicos apresenta bons resultados

O setor de agrotóxicos parece cumprir com a logística reversa – determina que embalagens usadas sejam devolvidas aos fabricantes como destinação final. De acordo com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), desde 2002, quando esta lei entrou em vigor, mais de 280 mil toneladas de embalagens tiveram o descarte “ambientalmente correto”.

As embalagens usadas em todo o Brasil e recolhidas como determina a lei somaram mais 40,4 mil toneladas, só em 2013. Um aumento de 8% em relação ao registrado em 2012. Os números são positivos: 94% das embalagens de agrotóxicos são devolvidas pelos agricultores nos mais de 400 pontos de recolhimento e também por meio de unidades intinerantes, no caso de lugares remotos.

Entre os Estados, destaca-se o Mato Grosso, que recolheu 9.564 toneladas de embalagens de agrotóxicos, em 2013. Segundo o inpEV, 10% a mais que em 2012. Em seguida estão Paraná, com 5.003 toneladas; São Paulo, 4.769 toneladas; Goiás, 4.499 toneladas e Rio Grande do Sul, com 3.753 toneladas.

Quando o crescimento é contabilizado por porcentual, os Estados destaques são: Maranhão, com aumento de 35% no descarte correto; Rondônia, com 30% e Piauí, 26%. As embalagens usadas são recicladas e transformadas em recipiente para o mesmo tipo de produto.

Agência CNM, com informações da EBC