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21/02/2011

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Inpe vai construir satélite de monitoramento das chuvas

CNM

Para tentar monitorar e prevenir tragédias como as que aconteceram na Região Serrana do Rio de Janeiro no início do ano. O Inpe vai investir em um satélite de monitoramento de precipitações, em parceria com a Agencia Espacial Americana (NASA). Chamado de GPM, (Medida de Precipitação Global), o satélite custará US$ 70 milhões e deve ser lançado em 2015.

Na parceria, os Estados Unidos entram com os sensores e o Brasil com o suporte energético e de telecomunicações para o satélite. O GPM monitora a característica de uma chuva, especialmente a temperatura e a densidade do interior das nuvens e integra a família de satélites que operam em órbita baixa a fim de monitorar chuvas em todo o planeta.

O sistema que hoje fornece informações ao Brasil - cujo domínio não é brasileiro - não dispõe dos sensores do GP e não é capaz de observar se há gelo ou água líquida nas nuvens, para mensurar a dimensão de uma tempestade. O Brasil também não tem garantias de que vai receber informações em tempo adequado. Essa velocidade faz a diferença para emitir um alerta preciso. 

No dia 26 de abril, os patrocinadores do projeto se reúnem em Fortaleza para analisar o cronograma de construção do novo satélite. Para o INPE, apostar na construção de um satélite para medidas de precipitação é importante, pois é o único meio de saber a intensidade das chuvas que na maioria das vezes causa  desastres naturais e prevenir a população.


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