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17/11/2014

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Governo reconhece emergência em 38 Municípios por causa de chuva intensa, vendaval, enxurrada ou seca

EBCAs ocorrências de chuva intensa, estiagem ou seca, de enxurradas e de vendavais são responsáveis por grande parte dos decretos de emergência. Por conta desses fenômenos, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil reconheceu o cenário de Situação de Emergência (SE) de mais 38 Municípios de Minas Gerais, de Paraíba e do Rio Grande do Sul.

Os reconhecimentos foram oficializados pelas Portarias 305/2014 e 307/2014, publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 17 de novembro. No Rio Grande do Sul, 45 prefeituras decretaram emergência - entre os dias 13 a 29 de outubro – em decorrência de chuvas fortes acompanhada de granizo e vendavais. Por conta dos fenômenos foram registrados muitos estragos. Como pro exemplo: destelhamentos de casas, quedas de postes, enxurradas e deslizamentos de terra. 

Na publicação desta segunda, os Municípios de Estrela Velha, Hulha Negra, Santiago, São Luiz Gonzaga, São Pedro do Butiá, Tupanciretã e Victor Graeff obtiveram reconhecimento de emergência por parte do governo federal. Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado, as ocorrências causaram duas mortes entre os dias 15 e 16 de outubro. 

Já, em Minas Gerais e na Paraíba, a seca continua castigando a região. Mais seis Municípios mineiros tiveram o grave cenário enfrentado reconhecido pela União. Segundo boletim divulgado, 171 Municípios forma atingidos por seca e estiagem no Estado. E na Paraíba, mais de 25 Municípios prorrogaram os decretos de situação de emergência por causa da seca que continua assolando o Estado. 

Mobilização
A CNM informou anteriormente que a seca é o principal motivo de os Municípios nordestinos permanecerem em situação de emergência o ano todo. Para a entidade, é um problema crônico e está longe de uma solução definitiva do qual é necessária a mobilização de toda a sociedade, pois a responsabilidade é de todos para amenizar os efeitos negativos deste grave evento adverso. 

De acordo com a área de Defesa Civil da CNM, o trabalho em conjunto dos três Entes deve ser levado em consideração, sem que a responsabilidade seja apenas administrada pelos Entes Locais. Isso, uma vez que é preciso investir e solicitar a colaboração de todos, pois os Municípios não têm força suficiente para enfrentar esta situação sozinhos. 

Veja as portarias aqui 

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