Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com o política de privacidade e política de cookies.

Home / Comunicação / Falta de energia elétrica atrapalha o desenvolvimento dos Municípios no país

Notícias

14/03/2013

Compartilhe esta notícia:

Falta de energia elétrica atrapalha o desenvolvimento dos Municípios no país

PACMuitos Municípios brasileiros ainda não têm acesso à energia elétrica. Segundo o levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de distribuidoras nos Estados no início deste ano, o saldo de moradias sem energia elétrica chegava a um milhão. O Estado da Bahia lidera o ranking com 323 mil residências sem luz, 220 mil no Pará e 91 mil no Amazonas.

O prefeito do pequeno Município de Jaborandi (BA), Assuero Alves, contou em sua visita a sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM) nesta quinta-feira, 14 de março, que muitas famílias no seu Município não têm energia e que muitos agricultores não podem produzir mais por conta de falta de rede elétrica adequada.

Segundo o gestor a região poderia ser uma potencia agrícola se tivesse investimentos adequados, “Temos grandes produtores de milho, algodão e soja, e a maior bacia leiteira do Estado. Mas são mais de 100 produtores sem energia, eles cobrem uma extensão de mais de 100 mil hectares, o que dificulta a irrigação da área”, explica o gestor que relata que os produtores trabalham com geradores movidos a diesel.

José Luiz Oliveira/CodevasfDesenvolvimento e emprego
O prefeito está na capital federal em busca de financiamento para ajudar a população e os agricultores. Com uma rede elétrica adequada ele acredita que o Município poderá de desenvolver e investir na implantação de 20 usinas de descaroçamento de algodão. As usinas vão criar muitos postos de trabalho para a região. “São mais de nove mil habitantes em Jaborandi e grande parte depende do campo, pois somos um Município agrícola”, adianta.

O Município também tem centenas de pequenas propriedades que desenvolvem uma agricultura basicamente de subsistência com o cultivo da mandioca, feijão, arroz, cana-de-açúcar e outras culturas de significado valor econômico. “A energia vai atrair investidores, pois mesmo sendo um Município de grande extensão e ter uma parte de  nossa região no semiárido, a outra parte está sendo muito bem cultivada e ainda podemos contar com os pecuaristas e a bovinocultura de corte que deve ajudar a desenvolver a região nos próximos anos” acredita Alves.

Agência CNMO prefeito ainda pensa em novas formas para incrementar a arrecadação municipal e solicitou informações sobre o assunto aos técnicos da CNM, além de tirar dúvidas sobre problemas com licitação.

O Município, mesmo com esta série de dificuldades, alcançou a primeira colocação no ranking estadual de Gestão Fiscal (IFGF). Este índice avalia a utilização dos recursos públicos e o controle social da gestão fiscal nos Municípios do Brasil.

 


Notícias relacionadas