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26/11/2014
Estudo permite identificar as desigualdades entre as áreas dos Municípios metropolitanos
Um estudo denominado Atlas de Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas permite, pela primeira vez, identificar a desigualdade intrametropolitana nos Municípios integrantes de regiões metropolitanas. Ele foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), em parceria com a Fundação João Pinheiro e o Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNUD), e publicado nesta terça-feira, 25 de novembro.
A partir da delimitação das Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs), os dados tornaram possível verificar e comparar a redução e aumento das disparidades nos Municípios integrantes de dezesseis regiões metropolitanas. Assim, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) explica que as UDHs são áreas menores que os bairros e sua delimitação buscou gerar áreas mais homogêneas, do ponto de vista das condições socioeconômicas e gerar o IDHM.
Segundo esclarecimentos previstos no estudo, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) nas regiões metropolitanas é medido a partir de três dimensões, que são: longevidade, educação e renda. Além destas dimensões foi disponibilizado mais 200 indicadores, por exemplo, habitação, trabalho, vulnerabilidade.
Para a CNM, os indicadores disponíveis permitem os gestores públicos planejar suas ações na escala intramunicipal, isto é, identificando as áreas mais carentes e podendo estabelecer melhor as estratégias para à promoção da qualidade de vida.
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