Em debate, Municípios mineiros buscam alternativas para o tratamento do lixo

CNM

Municípios de Minas Gerais buscam alternativas tecnológicas e economicamente viáveis para a disposição do lixo, por meio da responsabilidade compartilhada entre iniciativa privada. A iniciativa foi tema de um evento da Associação Mineira de Municípios (AMM), Seminário de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos em Minas Gerais, promovido na última semana de fevereiro, com gestores municipais.

De acordo com a AMM, dois terços dos 853 Municípios do Estado não fazem a destinação adequada do lixo. Também, das localidades, 45% possuem lixões, 26,6% têm aterros controlados, 6% utilizam aterros sanitários e 12,8% contam com usinas de triagem e compostagem.

Segundo o superintendente da AMM, Waldir Salvador, os Municípios, responsáveis legais pela destinação final dos Resíduos Sólidos Urbanos, não possuem recursos suficientes para dar destinação adequada ao lixo. “A maior parte dos Municípios não tem uma arrecadação que permita investimento além do básico. A gestão sustentável dos resíduos sólidos só acontecerá se houver um comprometimento de todos os setores sociais para a busca de solução”, salienta.

Política Nacional
Desenvolver medidas para cumprir as determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos é um desafio para os Municípios. No entanto, o presidente a Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, enfatiza: “todas as prefeituras terão prazo de quatro anos para eliminar os lixões, recuperando as áreas e enviando os rejeitos apenas para os aterros sanitários”.

O conselho de Ziulkoski para os Municípios que não dispõem de recursos próprios para implantar o novo modelo de tratamento do lixo é para que se unam em consórcios. Ele avalia que a constituição de um consórcio público com um grupo de Municípios pequenos facilita a formulação e execução de projeto, a captação de recursos e a implantação da política integrada que leva o cumprimento das determinações da lei.

Agência CNM, com informações da AMM